Edison Cattete Reis
escrito por Eurico de Andrade Neves Borba
Faz pouco tempo que ele faleceu com 87 anos. Meu amigo, meu irmão, aquele que me aconselhava com palavras simples cheias de sabedoria, que ria das bobagens que eu dizia, que me contava sobre os últimos acontecimentos – os encontros com antigos companheiros, as conversas que mantiveram, as mortes e doenças – de velhos amigos do nosso querido IBGE, aonde trabalhamos juntos por mais de dez anos, já lá se vão mais de quarenta anos. Edison, o “Edinho” como o chamava, conhecedor profundo da língua portuguesa, reviu todos os meus textos de escritor bissexto, sugeria mudanças, corrigia erros, apontava obscuridades nas minhas sentenças, dizia se gostara ou não.
Nasceu em Guidoval, cidadezinha mineira que nunca esqueceu e que sempre recordava. Sabia o hino da cidade e até conseguiu a partitura para que o pianista que tocava no restaurante do Clube Ginástico Português, o executasse quando ele entrava para almoçar. Era sócio assíduo – no final da vida orgulhava-se de ter sido agraciado, pela Diretoria, com o título de Sócio Benemérito, um dos mais antigos e mais idosos. Cedo seus pais, muito católicos e preocupados com a formação escolar dos filhos, o enviaram para estudar, em regime de internato, na célebre escola mantida pelos padres jesuítas em Nova Friburgo – o Colégio Anchieta, no estado do Rio de Janeiro,e, lá, interno, fez o antigo ginásio e o curso clássico.
Pensou em ser padre, mas decidiu-se por ser funcionário publico. Soube de um concurso para auxiliar administrativo do IBGE, em 1947. Prestou os exames, deslumbrado com o Rio de Janeiro que via pela primeira vez e foi aprovado entre os primeiros colocados. Contava que errara o ponto do bonde e saltara muito antes do local das provas, na Avenida Men de Sá, no centro do Rio – caminhou um bom pedaço rezando para Nossa Senhora a infalível oração em que a Mãe de Deus enternece seu Filho e atende aos pedidos feitos por almas puras e devotas, a “Lembrai-vos...”. Ele me deu cópia desta oração e sempre insistia, quando comigo conversava por telefone: “Tens rezado o ‘Lembrai-vos’, não deixe de rezá-la, nunca, é infalível. Nossa Senhora gosta muito desta oração”. Já trabalhando fez o curso de letras na PUC RIO onde conheceu Neuza, com quem casou, tiveram três filhos e viveram um feliz e exemplar matrimônio por mais de cinqüenta anos. Neuza faleceu há uns três anos e ele ficou muito abatido com a solidão – amava sua mulher com um carinho lindo de se ver e cuidados gentis, (na apresentação do seu segundo livro se refere à companheira de mais de sessenta anos de casados – “em dias de tão frágeis laços conjugais...” – chamando-a de “linda” e dizendo das suas “muitas, muitas saudades...”. Nos últimos meses, já adoentado, morava com sua filha, a Monica, continuando sua rotina de escrever e conversar pelo telefone com seus amigos. Não se acostumou com a Internet – “prefiro a caneta Bic e o telefone...”.
Para complementar os salários sempre baixos do funcionalismo publico foi ser jornalista – escrevia e fazia revisões, “copy desk”, no antigo Jornal do Comércio, o jornal do grande brasileiro que foi San Thiago Dantas. Aí escreveu, por muitos anos, deliciosas crônicas sobre o Rio de Janeiro. Juntou essas crônicas e publicou um livro que tive a honra de prefaciar – “Entre o que Foi e o que Virá”, (Kroart Editores, 2005). Também escreveu - “Viva Guidoval, Imortal!”, (Quártica Premium, 2009), sobre sua querida cidade natal, com gostosas pequenas histórias.
Foi um funcionário publico exemplar, amava o IBGE, fazia parte daquela estirpe desconhecida pela população, que seguraram com suas competências e dedicações anônimas o aparelho do Estado brasileiro, por todo o sec. XX. Eram cidadãos honrados que faziam milagres: sem remuneração condizente com suas responsabilidades, sem equipamentos de trabalho adequados, sem orçamento e verbas para realizarem suas missões, ou simplesmente para fazer com que suas “repartições” funcionassem, um mínimo, para atender ao publico nas suas diversas demandas de serviços públicos. Este devotamento, esta honradez, que ainda hoje persiste na maioria do funcionalismo publico, é que permite o país andar para frente. Tal dedicação à causa publica é desconhecida e desdenhada pela maioria da população que consideram esses servidores, todos, imbecis e corruptos, numa generalização injusta. Aí de nós se não tivéssemos esses milhares de “Edisons” a tratar de nossos assuntos – o Brasil teria ficado muito para trás.
Trabalhando muito, (Neuza também era funcionária publica concursada, no Ministério da Agricultura), criaram com cuidadosa atenção e muito amor os seus três filhos. Edison era um leitor voraz – dos clássicos ao Rubem Braga e Carlos Drumond. Lia com prazer, comentava e presenteava seus amigos com seus livros preferidos. Falava com desenvoltura o francês e o latim. Era um prazer vê-lo conversar em latim com o Pe. Ormindo Viveiros de Castro, o sacerdote jesuíta que fora seu professor e o casara. O Pe. Viveiros foi reitor da PUC RIO e manteve com o Edison e Neuza uma estreita amizade.
Edison e Neuza eram diferentes. Formavam um casal que se destacava pela atitude feliz e humana com que se relacionavam com um largo circulo de relações. Era bom estar com eles, gostoso, saia-se com a alma leve desses encontros, com a predisposição de continuar a acreditar na humanidade e na possibilidade de ainda se encontrar gente boa, amiga, cordial, honesta. Residiam na Tijuca num apartamento bom, mas simples como o casal que ali morava. Recebiam com alegria e muita conversa. Nestes últimos anos, quando ia ao Rio de Janeiro, gostava de passar uns instantes com eles. Saia reconfortado dos meus desânimos e feliz.
No IBGE trilhou sua carreira na área administrativa, chegando ao topo. Quando lá chegamos, em março de 1970, completamente ignorantes da dinâmica e forma de trabalhar do serviço publico, o professor Issac Kerstenetzky como Presidente da Instituição e eu como o Diretor Geral, o Edison nos foi indicado como um seguro e eficiente Chefe do Gabinete, pelo Mauricio Rangel Reis, antigo servidor da mesma linhagem que a do Edison, sério, competente e austero, que logo a seguir foi nomeado pelo Presidente Ernesto Geisel como seu Ministro da Agricultura, com brilhante desempenho. Logo fizemos uma amizade profunda e leal. A simpatia do Edison, com seu sorriso permanente e competência evidente, nos cativaram e respeitávamos muito seus aconselhamentos no que se referia a intrincada legislação do serviço publico, as nuances processuais, os problemas futuros que poderiam surgir se certas regras e cuidados não fossem observados nas decisões administrativas. Era extremamente cuidadoso com tudo que se referia à autorização de despesas, mantendo a tradição ibegeana de uma casa séria e honesta onde, até hoje, nunca ocorreu um escândalo, uma roubalheira. Lembro que transferido para Brasília, em 1975, vinha ao Rio de Janeiro todas as semanas, por dois ou três dias. Saíamos para almoçar e levava sempre um ou dois funcionários, em cargos de chefia, para aproveitar o tempo e adiantar nossos assuntos de trabalho. Pagava a conta e entregava a nota de despesa ao Edison para providenciar o reembolso, fato que era permitindo pelo regime das fundações, que na época amparava o IBGE. Na terceira conta apresentada o Edison me disse, em despacho que tínhamos duas vezes por dia: “Eurico, é legal, mas não fica bem você ganhando diárias estar cobrando os almoços da Instituição, mesmo que seja em benefício do serviço e com mais pessoas”. Olhei para ele que sério também me encarava. Agradeci e nunca mais pedi reembolsos, pois a observação do Edison era procedente. O professor Isaac, na sua sisudez, me confidenciava: “o Edison é um gentleman da melhor qualidade. Com que habilidade nos alerta para uma besteira administrativa que estávamos prestes a cometer... nos chama de burros com uma elegância e gentileza inigualáveis...”.
Nosso Chefe do Gabinete era humano e justo, não esquecia os seus antigos colegas e sempre nos apontava coisas erradas que estavam acontecendo com os funcionários, desde a questão de salários, gratificações, promoções, deslocamentos no país, as irrisórias diárias que à época eram pagas, a falta de equipamento no serviço médico e odontológico que só beneficiava o pessoal que trabalhava no Rio de Janeiro. Indicava os problemas e sugeria alternativas legais e justas para sanar o que de errado existia. Seguimos seus conselhos e muito do que foi por ele proposto foi implementado para o bem dos funcionários.
Nunca vou esquecer, logo nas semanas iniciais de trabalho, a fila de funcionários que se formava, na rua, na Avenida Franklin Roosevelt, para que pudessem bater o ponto numa máquina antiga que, para ser preservada, ficava dentro do prédio protegida por uma grade. Os funcionários precisavam estender a mão para registrar seus cartões. Era um dia chuvoso e desembarcamos do carro oficial na frente da porta principal e vimos aquele espetáculo aviltante. No meio da fila o professor Issac percebeu o Waldemar Cavalcanti, velho servidor, escritor e jornalista, com o seu cartão na mão, os ralos cabelos brancos escorrendo água da chuva. Chegando ao Gabinete chamamos para comentar o que havíamos presenciado e o Edison disse – “isto está assim há anos e ninguém toma uma providência”. O professor Issac mandou suspender a obrigatoriedade do ponto, a partir daquele momento, até que se instalassem máquinas dentro dos prédios e que trouxessem o Waldemar Cavalcanti para a assessoria da Presidência, com dispensa do ponto: “não se pode fazer isto com ninguém, muito menos com um homem do valor e da estatura intelectual do Waldemar...”. O Edison ficou com lagrimas nos olhos e disse ao professor Issac: “Obrigado Presidente, em nome de todos os funcionários da casa - nunca ninguém da direção se importou com esta situação vexatória”. O Waldemar Cavalcanti ficou muitos anos na nossa assessoria preparando textos para as nossas publicações, com uma qualidade única.
Aliás, é oportuno que se diga que naquela época, os anos de 1940, com a criação do IBGE em 1937, um grupo de excelentes redatores foram admitidos para ajudarem na elaboração dos textos que acompanhavam as publicações estatísticas, mas principalmente as publicações do IBG – Instituto Brasileiro de Geografia, que junto com o IBE – Instituto Brasileiro de Estatística e a ENCE – Escola Nacional de Ciências Estatísticas compunham o IBGE da época. Lá trabalharam, além do Edison e do Waldemar Cavalcanti, homens de letras da estirpe de um Tulio Ostilio Montenegro Duarte, que depois foi, por anos, secretario de estatística da OEA em Washington; de um Waldemar Lopes que também após sair do IBGE foi o representante, por mais de uma década, da OEA no Brasil; de Manoel Henrique Almeida de Morais, brilhante jornalista pernambucano, amante de Mozart, que acompanhou na nossa gestão, como assessor, até o fim, em outubro de 1979.
Nesta época, o instante histórico dos duros anos do governo militar, a autoridade moral e intelectual do professor Isaac, com o apoio sempre presente e explícito dos Ministros João Paulo dos Reis Velloso, a quem estávamos subordinados, e do Ministro Mario Henrique Simonsen, o IBGE nunca deixou de publicar uma informação sequer, principalmente as econômicas e sociais, mostrando os contrastes gritantes do Brasil, a pobreza e a concentração de renda. O IBGE tornara-se a consciência honesta do Brasil. Era a voz de milhões que queriam protestar, mas não podiam. Os detentores do poder não tinham como, sem enfrentar as criticas de uma atenta platéia internacional, que percebiam o óbvio – o aprofundamento das desigualdades e das injustiças sociais. Tal atitude levou, para profundo desagrado do subserviente Ministro Antonio Delfin Neto, que tentou de várias formas dificultar os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelo IBGE, o General Presidente Emilio Médici declarar em Recife, em 1972, um primeiro aceno de abertura política e de reconhecimento da perversidade do modelo sócio-político-econômico adotado pelo país: “a economia vai bem, mas o povo vai mal...”. Foi uma declaração de extrema repercussão, repetida nos quatro cantos do país, forçando a ditadura a começar a pensar em reformular seus métodos de coerção e de abrandamento das limitações existentes sobre as liberdades civis.
Neste clima de permanente tensão contávamos com o Edison que, com a coragem, a determinação simples e convicta de um homem de bem, nos dizia: “não deixem de fazer o que deve ser feito – Deus proverá...”O professor Issac, um “judeu histórico”, emocionava-se e dizia: “ o que seria de nós sem o Edison ao nosso lado para nos dar forças com o exemplo da sua fé, suas orações, sorriso, voz mansa e aconselhamento correto”.
Edison gostava de gente, cultivava amizades, principalmente as antigas. Depois da sua aposentadoria procurava, telefonava, marcava almoços, avisava dos falecimentos, era a nossa referência de união em torno de um relacionamento que se forjara, fortemente, em anos de intensos e relevantes trabalhos, realizados pelo IBGE, na década dos anos de 1970, enfrentando angustiantes adversidades, de toda a ordem. Nunca ouvi uma crítica, uma aleivosia, uma insinuação contra o Edison, era realmente querido por todos.
Edison era como que só sorriso, olhar de alegria e paz contagiante, aliados com fina ironia com os fatos do cotidiano do país ou com as questões pessoais que lhe eram apresentadas, numa conversa que corria solta, gostosa, sem hora para acabar, preenchendo os vazios da solidão humana. Edison era a pessoa que se podia telefonar a qualquer hora e falar de tristezas, de inquietudes, de duvidas e quantas vezes fiz isso, eu e outros. Ouvia e considerava o que havia escutado com uma propriedade tranqüilizante – sabíamos que do outro lado da carta, do bilhete, do telefone havia uma pessoa amiga, pura e boa, um irmão, que sabia ouvir, entender e aconselhar com sabedoria.
Riamos muito nas nossas incontáveis conversas, nos nossos encontros. Finalizo contando um fato simples que ocorreu, exemplo da sua ironia refinada, inteligente, profundo carinho para com os amigos e raciocínio rápido. Depois da reforma do IBGE, em 1973, viajava muito verificando a implantação das reformas nas unidades regionais, as administrativas e as técnicas, as alterações nas pesquisas, inclusive a implantação da inovadora PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, até hoje referência para os cientistas sociais, exemplo para o mundo. Vinha de Belém em direção a Porto Alegre – um vôo que se iniciara às três horas da manhã, com escala em Brasília, e mudança de avião no Rio de Janeiro. Como ficaria cerca de duas horas no Rio, pedi ao Edison que fosse ao antigo aeroporto do Galeão com os processos para eu despachar. Fomos para o restaurante, pedimos um café e começamos a examinar os processos. Ele preparava uns resumos perfeitos, com os fatos relevantes bem demarcados e sugestões alternativas de despacho conclusivo ou de solicitação de maiores estudos e informações. Havia um simples, que eu precisava, na minha área de autoridade de decisão, como Diretor Geral, de homologar ou não. Li o resumo, folhei o processo e vi a sugestão do Edison: Homologo. Pronto para assinar perguntei apressado: “homologo tem acento?” E ele, sem pestanejar me disse muito sério: “só se for no H...”! Acabou o despacho na hora. Rimos muito. Nunca esqueci e em determinadas ocasiões, nas nossas conversas telefônicas, conforme o conteúdo do assunto que tratávamos dizíamos, como que num código só nosso: “só se no H...”
Meus amigos mais chegados, aqueles com os quais a amizade foi forjada em décadas de convivência, estão morrendo. Sinto cada vez mais a solidão de não ter mais com quem conversar sem estar precisando explicar cada conceito, cada situação, coisa que com os antigos companheiros não acontecia – entendíamo-nos com poucas palavras, falávamos uma mesma linguagem, a do nosso tempo. O meu mundo e de mais alguns ficou menor e mais pobre com a partida abrupta do Edison. Sua família e amigos sentem muito sua falta. Num mundo cada vez mais difícil de viver é preciso ter ao lado amigos, como o Edison o foi, sempre sorrindo com os olhos e o rosto todo, afirmando, sem precisar explicar, que é possível ser feliz – basta saber ouvir o que os outros têm a dizer, cultivar uma vida simples, estar sempre disponível para ajudar com bondade os que nos procuram, sedentos de atenção e de um abraço calorosamente fraterno, ser solidário tendo fé permanente na misericórdia do Pai e no amparo da nossa boa Mãe Celeste.
Até breve querido amigo.
Eurico de Andrade Neves Borba
Sobre o autor:
Natural de Santa Maria, Eurico de Andrade Neves Borba, 70 anos, decidiu que moraria em Caxias do Sul, mais especificamente em Ana Rech, aos 14 anos, quando acampou na cidade com o grupo de escoteiros ao qual fazia parte. Quarenta e oito anos depois, cumpriu a promessa. Em 2003 mudou para o lugar onde reside até hoje e se inspira para suas obras. Graduado em Economia, trilhou uma carreira de sucesso no centro do país. Foi professor associado e diretor do departamento de Economia da PUC-Rio de Janeiro, além de ter ocupado, nesta instituição, os cargos de vice-reitor e de vice-decano do Centro de Ciências Sociais.
Ainda atuou como diretor-geral e presidente do IBGE, diretor da Escola de Administração Fazendária e secretário geral adjunto do Ministério da Educação. Trabalhou como consultor de empresas. Foi secretário geral da Juventude Democrata Cristã (JCD). Militou na política estudantil e partidária, tendo sido um dos fundadores do MDB, e depois do PMDB e PSDB.
Durante 15 anos, foi secretário-executivo da Associação Nacional de Mantenedoras de Escolas Católicas do Brasil (Anamec). Conferencista sobre problemas sociais, ainda escreve artigos para jornais. Já publicou os livros Por uma Ordem Social Solidária, A Amada do Sonho e Gerúndio (poesias).
2º Tenente RNR da Marinha, formado em economia, foi Professor Associado, Diretor do Departamento de Economia, Vice-Decano do Centro de Ciências Sociais e Vice-Reitor da PUC-RIO; Diretor Geral e Presidente do IBGE; Representante do Brasil no Conselho de Estatística da ONU; Diretor Geral da Escola de Administração Fazendária; Secretário Geral Adjunto do Ministério da Educação; Consultor de Empresas; Presidente do Conselho Nacional da União dos Escoteiros do Brasil; Presidente do Conselho Curador da Funarte - Fundação Nacional de Arte; Conselheiro do Conselho Nacional do Meio-Ambiente; Conselheiro do Programa Antártico Brasileiro; Conselheiro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro; Conselheiro do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade; membro do Conselho Consultivo do Programa de Estudos Judaicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Vice-Presidente do Centro de Estatísticas Religiosas e Investigações Sociais – CERIS; Secretario Geral da Juventude Democrata Cristã-JDC, um dos fundadores do MDB, do PMDB e do PSDB, militou na política estudantil e partidária.
Conferencista sobre problemas sociais, escreve, há vários anos, artigos em jornais e publicou os livros Por Uma Ordem Social Solidária (Ed. Loyola) e os de poesia A Amada do Sonho (Frente Ed.) e Gerúndio (Editora Maneco), participando com seus escritos da Antologia Literária 2 e 3 da Academia Baurense de Letras, da qual é membro correspondente. Seu ultimo cargo foi o de Secretario Executivo da ANEC – Associação Nacional de Educação Católica do Brasil. Reside em Ana Rech, (Caxias do Sul – RS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário