domingo, 21 de outubro de 2018

Mal-estar (Denis Lerrer Rosenfield - O Globo - 25/12/2017)


Mal-estar
(Denis Lerrer Rosenfield - O Globo  - 25/12/2017)


Bolsonaro expressa questões e posições de uma sociedade que está de ‘saco cheio’ com tudo o que está aí

Há um profundo mal-estar na sociedade brasileira. As pessoas estão tomadas pelo desânimo e pela insegurança, portadoras de uma grande descrença em relação aos políticos e aos partidos. Se a moralidade pública tornou-se uma bandeira política, é por que não faltaram razões que corroboram uma tal percepção.

É bem verdade que a economia voltou a crescer, criando novas condições sociais, graças às reformas realizadas pelo atual governo, porém tais efeitos ainda não se fizeram sentir ou não são percebidos enquanto tais.
Não deveria, portanto, causar estranheza o fortalecimento da candidatura do deputado Jair Bolsonaro, na medida em que ele consegue dar vazão ao sentimento de uma sociedade cansada de desmandos.

Pretender desqualificá-lo como sendo de extrema-direita é nada mais do que uma reação de tipo ideológica, pois não leva em consideração que suas posições estão enraizadas na sociedade.

Ele não é uma “bolha” que logo estourará, mas um fenômeno que expressa questões e posições de uma sociedade que está de “saco cheio” com tudo o que está aí.

A descrença da sociedade com os políticos e partidos em geral tem sérias razões. Não há praticamente nenhum grande partido que escape.
O PT foi o grande mestre com o mensalão e o petrolão, em cujos governos o país foi levado à ruína econômica e à falta completa de ética. Ex-membros do novo governo estão envolvidos na Lava-Jato, como o de um ex-ministro com mais de 50 milhões escondidos em um apartamento. As imagens foram impactantes. O ex-presidente do PSDB também aparece envolvido no caso da JBS.

A lista poderia ser interminável. Fica, porém, a percepção de que todos os partidos estão podres, embora evidentemente existam pessoas sérias e honestas em todos eles. O que conta aqui é a percepção popular. Neste sentido, a posição de um outsider tende a ser muito bem recebida.

As denominações de esquerda e direita, em tal contexto, passam a não ter maior significação, porquanto a questão reside em como dar respostas aos problemas que são postos pela sociedade. Expressão deste deslocamento encontra-se em recente entrevista do ex-presidente Fernando Henrique, ao declarar que tem “medo da direita”, em uma alusão indireta ao deputado Bolsonaro. Curioso. Não teria ele “medo da esquerda” lulopetista que destruiu o país? Ou de Chávez e sucessores que conduziram a Venezuela ao abismo?

A sociedade não mais tolera as invasões do MST e de seus assemelhados urbanos como o MTST. Quer tranquilidade em sua vida e em seu trabalho. Note-se que o MST foi estimulado e acariciado tanto pelos tucanos quanto pelos petistas, com exceção da ex-presidente Dilma, que dele se demarcou e do atual presidente, que tampouco compactua com a desordem.

Acontece que o desrespeito à propriedade privada é condenado pela imensa maioria da população, não mais embarcando nos cantos românticos de uma esquerda irresponsável. Consequentemente, quando um outsider como o deputado Bolsonaro toma para si esta bandeira, ele não apenas se contrapõe a importantes partidos, como expressa o que é sentido e condenado pela sociedade.

Pegue-se, por exemplo, um projeto de lei hoje tramitando que permite aos proprietários rurais a autodefesa mediante autorização para registro e posse de armas. Alguns afoitos ou mal intencionados já criticam tal lei como se ela viesse a estabelecer o “faroeste no campo”. Como assim?

Não será que ele já existe sob a forma de invasões violentas do MST, com uso de armas, sequestros, incêndios, destruição de propriedades e assim por diante?

E a prática do abigeato? E os simples roubos e assassinatos?
Condenam-se os que procuram defender-se e, não os que usam da violência em suas invasões. Se um candidato dá voz aos que não conseguem se fazer ouvir, qual seria aqui o problema?

O de ser de direita?
Santa paciência.

As pessoas já não mais conseguem caminhar livremente nas cidades brasileiras. A insegurança impera, estando a violência sempre à espreita. O automóvel é hoje utilizado para qualquer deslocamento, expressando um medo disseminado. Os mais ricos andam de carros blindados.

Um direito básico, o de livre circulação das pessoas, é simplesmente anulado pela insegurança física das pessoas e dos seus bens. Pais e mães ficam angustiados à espera de um filho ou filha que foi a uma festa noturna. Mães são assassinadas quando buscam filhos na escola. A situação é totalmente intolerável, e nenhum governo ocupou-se seriamente da segurança pública.
Tucanos e petistas nada fizeram, sendo a nossa realidade, hoje, produto de uma longa história de descaso com a coisa pública. Não deveria surpreender que um candidato que vocalize tal problema básico do Estado cresça na opinião pública. Se o deputado Bolsonaro cresce nas pesquisas, é por que os partidos tradicionais abriram-lhe espaço ao não enfrentarem as questões por ele suscitadas.

Chegamos a uma assaz esquisita situação em que bandidos circulam livremente, com armas de uso restrito militar, pelas favelas brasileiras, sem que nada seja efetivamente feito. Até posam para foto, dada a total impunidade. Se um militar os enfrenta, da polícia, do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica, logo instaura-se um processo contra ele, agora felizmente sob os auspícios da Justiça Militar.

Se for menor, pior ainda, pois seria um “civil” indefeso que teria sido morto. Os valores estão totalmente invertidos. Os ditos “direitos humanos” não deveriam ser utilizados para a proteção de criminosos, maiores ou menores. Menores matam livremente e, depois da uma breve reclusão, saem de ficha limpa. É um estímulo ao crime.

Assim, se um candidato defende a redução da maioridade penal e a revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente, é imediatamente estigmatizado como conservador e retrógrado. A perversão é completa.
A sociedade já não mais tolera a impunidade, venha de onde vier.



Foto postada pelo deputado Jair Bolsonaro em seu perfil no Facebook (Foto: Reprodução / Facebook / El País)

(Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

sábado, 25 de agosto de 2018

"O Petista"


"O Petista"

É o cara que se escandaliza com Bolsonaro, mas não vê problema algum em Stédile, Zé Rainha, Zé Dirceu, Boulos, Graça Foster, Dilma e Lula.
É o cidadão que se preocupa com os centavos da passagem de ônibus, mas ignora os milhões suurupiados da Petrobras.
É a moça que defende o aborto, mas considera a palmada um crime hediondo.
É aquele que odeia os judeus e quer a destruição do Estado de Israel, mas faz campanha contra o racismo e xinga os adversários de nazistas.
É aquele que acusa Bolsonaro de ser apologista do estupro, mas ignora o professor que defendeu o estupro de Rachel Sheherazade.
É aquele que chama empresário de sonegador, mas aceita a maquiagem fiscal da Dilma.
É aquele que protesta quando morre um traficante, mas festeja quando morre um policial militar.
É aquele que não se importa em destruir a vida do adversário, se isso for importante para a causa.
É aquele que passa a odiar sua cidade quando a maioria não vota em sua candidata.
É aquele que chama o caso Celso Daniel de "crime comum"
É aquele que usa a expressão "ação penal 470" para se referir ao mensalão.
É aquele que prega a estatização do financiamento eleitoral.
É aquele que usa a palavra "estadunidense".
É aquele que tem uma grande simpatia pelos nanicos da linha auxiliar do PT.
É aquele que não vê nada demais no fato de o PIB per capita da Coreia do Sul ser de 32 mil dólares e o da Coreia do Norte, de 1.800 dólares. Afinal, a Coreia comunista é mais igualitária.
É aquele que apoia o movimento gay, mas também apoia o regime cubano, que já fez campos de concentração para homossexuais.
É aquele que acredita em governo grátis, mesmo quando o País trabalha até maio só para pagar impostos.
É aquele que odeia a censura, mas quer o controle social da mídia.
É aquele que faz tudo para acabar com a família e a igreja, pois sabe que elas são os principais focos de resistência ao poder do Estado e dos movimentos sociais.
No fundo ele sabe que o país está sendo saqueado, exaurido, violentado - mas diz que o problema é o Bolsonaro.
É aquele que nunca perdoa.
É aquele que apoiou o impeachment de Collor e acha que foi legitimo, mas falar no impeachment de Dilma é golpismo.

(Publicado originalmente no Jornal de Londrina).

OBSERVAÇÃO:
Conhece gente assim.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Jorge Amado falando da decepção com Stalin e o Comunismo

Jorge Amado falando da decepção com Stalin e o Comunismo
https://m.youtube.com/watch?v=8k5r_AgPtIs&time_continue=129

Trecho do seu livro, de memórias, “Navegação de Cabotagem”

“Rio de Janeiro, 1956.


O sobrevivente

Valério Konder*, que não me retirou sua estima quando deixei de militar no Partido Comunista, dá-me notícia da campanha desencadeada contra mim, pela direção do Partido, no estrangeiro: disseram cobras e lagartos, fui tratado de traidor e vendido. Diógenes de Arruda Câmara, na época uma espécie de dono do Partido (e da verdade), declarou numa reunião do Comitê Central: em seis meses ele deixará de existir como escritor e homem de esquerda. Vamos acabar com ele.”




Questões (prova) de Química

A) Se um átomo tivesse o diâmetro da terra ( 12740 quilômetros) qual seria aproximadamente o valor do diâmetro do seu núcleo?b) Um átomo de carbono possui um seu núcleo 6 prótons e 6 nêutrons, e sua eletrosfera contem 6 elétrons. Calcule aproximadamente quantas vezes a massa do núcleo de carbono é maior que a massa de sua eletrosfera. (quero uma explicação de como fazer :) )c) Porque todo átomo é eletricamente neutro?

 por Nab2arb7orainesilva 

Respostas

Nab2arb7orainesilva
FlavioJunyor
FlavioJunyor
A) Depende do átomo de referencia, átomos de elementos diferentes tem raio atômico diferentes, bem como raio nuclear, visto que quanto mais pesado for o átomo, mais prótons e neutros ele terá no número, bem como mais camadas eletrônica (maior raio dai).
Vamos considerar o átomo de Hidrogênio:
Seu raio nuclear tem aproximadamente 1fm (1.10^-15 m).
Seu raio atômico (covalente) é aproximadamente 37pm (37.10^12 m), que em fentômetros é 37000.10^-15 m. Ou seja, para o caso do hidrogênio, seu raio atômico é aproximadamente 37000 vezes o raio de seu núcleo, essa relação vale pra os diâmetros também.
Então basta dividir o diâmetro da Terra por 37000 para ter o tamanho proporcional que o núcleo teria.
12740/37000=0,344km ou seja, o núcleo teria aproximadamente 344m.

b) A massa do próton é aproximadamente 1840 vezes maior do que a massa do elétron, e a massa do próton é praticamente igual ao do nêutron.

Sendo:
m(p)=massa do proton
m(n)=massa do neutron
m(e) massa do elétron

Assim: 
m(p)≈1840.m(e)
m(n)≈m(p)
massa do núcleo do carbono(Mn)= 6.m(p) + 6.m(n)
Como m(n)≈m(p):
Mn=6.m(p)+6.m(p)=12.m(p)
Como m(p)≈1840.m(e):Mn=12.1840.m(e)=22080.m(e).

Massa da eletrosfera(Me)= 6.m(e)

Então dividimos uma pela outra para saber quantas vezes a do núcleo é maior:
22080.m(e)/6.m(e) = 3680 vezes.
Caso queira o cálulo bem detalhado:
m(p)=1,672623.10^-24g
m(n)=1,674929.10^-24g
m(e)=9,10939.10^-28g

Massa do núcleo:
Mn=6.m(p) + 6.m(n)=6.[m(p)+m(n)]
Mn=6.(1,672623.10^-24 + 1,674929.10^-24)
Mn=2,008531.10^-23g

Massa da eletrosfera:
Me=6.m(e)=6.9,10939.10^-28Me=5,465634.10^-27g

Dividindo um pelo outro:
Mn/Me=(2,008531.10^-23)/(5,465634.10^-27)≈3675 vezes.

c) O átomo é eletricamente neutro porque terá equivalência de cargas positivas e negativas. Os prótons são positivos e tem carga elementar +1 e os elétrons tem carga em modulo igual ao do próton, mas negativa(-1).
Pela questão de balanço de cargas é natural que o átomo que possui núcleo positivo tenda a adquirir cargas negativas em mesmo número de cargas equivalentes (pense em atração de imãs). Se o átomo perde elétrons ele se torna um íon cátion e se ganha se torna um íon ânion, mas observe que átomos e moléculas sempre vão buscas sua forma neutra possui ela é mais estável ( mesmo numa substância iônica, a soma de todas as cargas presentes será nula).

Espero ter ajudado =)

quarta-feira, 11 de julho de 2018

A Medalha de São Bento

A Medalha de São Bento 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 10/07/2018 
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Sem dúvida a medalha de São Bento é uma das mais veneradas pelos fiéis. A ela se atribuem poder e remédio, seja contra certas enfermidades do homem, ou contra os males que podem afetar o espírito, como as tentações do poder do mal. 
A Medalha de São Bento é um poderoso instrumento de proteção contra o demônio, o pecado e toda espécie de males. Ao longo dos séculos, numerosos são os testemunhos dos que alcançaram graças por meio desta Medalha: socorro em casos de doenças, proteção contra calúnias, feitiços e acidentes em viagens; conversões e exorcismos de pessoas, além de conceder graças especiais na hora da morte. Estes são só alguns de seus efeitos.
A fragilidade material da Medalha contrasta com a força e o poder de sua ação.
É bom assinalar que a medalha não é um talismã. As inúmeras graças alcançadas por meio deste precioso instrumento de fé são, antes de tudo, frutos da vida santa do abade Bento. Durante a sua vida São Bento manifestou espantosos dons sobrenaturais, tais como: o poder de ler o pensamento de seus discípulos, a capacidade de curar, exorcizar e o dom da profecia.  
 Como nasceu a devoção da Medalha de São Bento
Os habitantes de Metten, Alemanha, narram o seguinte fato.
          Certo homem, invejoso e inescrupuloso, quis tomar as terras pertencentes à ordem de São Bento, a qual tinha – e tem – um grande mosteiro naquela cidade. Não encontrou outro meio senão pedir a um grupo de feiticeiras que pedissem ao pai da mentira que os arrancasse dali. Durante muito tempo as bruxas pediram ao demônio aquele feito, mas nada conseguiram pois este, sempre que saía, voltava furioso e sem nada obter.
          O homem então quis saber a causa. Uma das mulheres disse então: “nada podemos fazer nos locais onde certa cruz está inscrita”. Assustado o homem voltou para casa e pouco tempo depois caiu doente. Na hora da morte confessou seus pecados e contou aos que estavam ao seu redor o fato do demônio e a cruz. A notícia correu rapidamente pela região e quando foram averiguar o fato, encontraram em diversas partes do convento a imagem da cruz de São Bento. Esta cruz que no século XVII afugentou o inimigo infernal e protegeu o convento de Metten é a que encontramos hoje gravada na medalha de São Bento.

* Significado da Medalha

          Na face onde vemos a Cruz temos inscrito ao seu redor a palavra PAX (paz) que é o lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo “IHS
          Entre os braços da cruz temos quatro iniciais “C.S.P.B.”, que querem dizer “Crux Sancti Patris Benedicti” – “A Cruz do Santo Pai Bento
          Ao redor temos a oração de um exorcismo que está resumido nas letras:
“C.S.S.M.L”: “Crux Sacra Sit Mihi Lux” – “A Cruz sagrada seja minha luz”.
N.D.S.M.D”: “Non Draco Sit Mihi Dux” – “Não seja o dragão meu guia”.

V.R.S.N.S.M.V”: “Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana” – “Retira-te Satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!”
S.M.Q.L.I.V.B” – “Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas” – “É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.
          No verso da medalha vemos a imagem de São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que ele escreveu para os monges e, na outra mão, sustenta uma cruz; junto a ele vemos um cálice, do qual sai uma serpente, e um corvo. Estes dois símbolos relembram as duas tentativas de envenenamento do Santo. Quem nos narra é São Gregório, em seus “Diálogos”.

* A taça de veneno

          Próximo à gruta onde se refugiara São Bento, havia um mosteiro que ficara sem abade. Os monges pediram que ele assumisse o cargo de superior, mas o santo não queria aceitar e atestava que os seus costumes não iriam se harmonizar com os dos monges que levavam uma vida já solta e sem observância da regra. Mas, por fim, acabou aceitando.
          São Bento começou então a exigir a observância dos costumes e da regra do convento. Arrependidos pela escolha de tal superior, decidiram matá-lo, colocando veneno na taça de vinho. Quando o servo de Deus sentou-se à mesa, apresentaram-lhe a bebida. Seguindo o costume da casa, estendeu a mão e pronunciou a benção. No mesmo instante a taça explodiu, reduzindo-se a cacos. Compreendendo o que havia se passado, levantou-se tranquilamente e reuniu a comunidade, dizendo: “Deus tenha compaixão de vós, irmãos. Por que me quisestes fazer isto? Não vos disse eu previamente que não se harmonizariam os vossos costumes com os meus? Ide, e procurai para vós um Pai consoante à vossa vida; depois disto já não me podereis reter”. Assim, São Bento retornou para sua gruta.

* O pão da inveja

          Em outra ocasião um sacerdote de uma igreja próxima ao mosteiro onde então morava São Bento, começou a invejar as virtudes do santo, e não conseguindo denegrir a pessoa do servo de Deus decidiu matá-lo enviando de presente um pão envenenado.
          No momento das refeições, era costume aparecer – vindo da floresta – um corvo que era alimentado diariamente com um pedaço de pão que recebia das mãos de São Bento. Naquele dia, no momento em que a ave apareceu, foi revelado ao santo o crime do presbítero invejoso. São Bento atirou para o corvo o pão inteiro e ordenou que o atirasse para longe, onde ninguém pudesse encontrá-lo. O pássaro tomou o pão no bico e voou para longe, voltando depois sem nada.
           Para a memória destes dois fatos, ficaram gravados estes sinais na medalha.
          Ao redor da Imagem do Santo lê-se: “Eius In Obtu Nro Praesentia Muniamur” – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”. Um pedido que unido ao da Ave Maria, “rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte”, nos enche de confiança no momento presente e na nossa hora derradeira, quando esperamos ouvir dos lábios do Divino Mestre: “Vinde, benditos de meu Pai”.