quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Picadas de Pernilongo, Dicas para Evitar, Produtos e Curiosidades

Como se livrar de pernilongos de forma barata e eficiente!

Já é insuportável colocar a cabeça no travesseiro e ouvir aquele "zuuum" horroroso dos pernilongos, pior ainda é ser picado por eles. Só que a zica agora é o caos instaurado com a quantidade de casos de dengue pelo país.

Por isso fiz uma listinha para ajudar os leitores a se livrarem desse incômodo!

Fechar as janelas antes de escurecer e jogar veneno nos cômodos e fechar as portas, mas somente se você não abrir a janela durante a noite.

Ventiladores ligados. Ajudam a afastá-lo, pois o vento o manda longe.

Telas antimosquitos. É uma forma de deixá-los para o lado de fora.

Repelente de tomada. Só os líquidos funcionam, abandone as pastilhas, pois duram pouco e não são eficientes.

Incensos, essências e velas de citronela. O cheiro os afasta.

Vasinho de hortelã. Tem o mesmo efeito da citronela.

Passar repelente também ajuda, hoje em dia tem até os que são em cremes e não tem cheiro forte.

Ter em casa uma raquete elétrica para mate-los também é bem útil.
Eliminar matos e água parada para evitar a reprodução deles.

Esmague alho e espalhe-o pelos cantos da casa.

Colocar um algodão embebido em vinagre nos cantos da casa também auxilia.

 

 

 

Picadas de Pernilongo, Dicas para Evitar, Produtos e Curiosidades

Saúde – Dicas e Cuidados – Not 1
Quem nunca sofreu com as Incômodas picadas de Pernilongo, ou mesmo com o zumbido irritante desses insetos à Noite? Certamente a Maioria das pessoas, mas se você quer evitar ser “atacado” por esses insetos Hematógafos, confira algumas Dicas de como espantar os insetos e aproveitar o calor sem as coceiras, Produtos e Repelentes, e mais veja Curiosidades: Quem o Pernilongo pica e Por que?
Picadas de Pernilongo, Dicas para Evitar, Produtos e Curiosidades 1x1.trans
Bastou a temperatura aumentar para que a presença deles seja sentida na pele. Borrachudos, pernilongos e outras espécies de insetos são tão tropicais quanto o Brasil. É difícil retornar de uma viagem à praia ou ao campo sem ao menos uma picada. Escapar desses animais, entretanto, requer muito mais do que sorte.
Não existe uma explicação cientifica para a maior suscetibilidade aos insetos. Algumas pessoas têm grandes reações às picadas, que podem evoluir para um processo alérgico e, em casos mais graves, uma infecção. Nesses casos, vale intensificar a prevenção no corpo e na casa – através de eliminação de Criadouros, Telas nas Janelas ou uso de Repelentes.
Quando o Bicho pica a reação começa localizada, apenas na pele. A coceira é provocada pela saliva do inseto. Controlar o impulso e não estimular a área picada pode não aliviar o problema momentâneo, mas reduz o tempo de reação no corpo. Em quatro dias, apenas, ela deverá sumir.“Ao coçar, abrimos uma ferida que pode provocar infecções. Algumas reações alérgicas mais fortes exigem o uso de antibióticos. O ideal, embora quase incontrolável, é não estimular, não contaminar a região atingida.”
Curiosidades – Quem o Pernilongo pica e Por que?
A escolha desses insetos não é norteada por cor da pele, pelo gênero ou pelo “sangue doce”. O fator de prevenção (e de risco) está relacionado, principalmente, ao odor. Cheiros fortes, adocicados, hidratantes para a pele e até bronzeadores ou protetores solares atraem abelhas e pernilongos, aponta o especialista. Ambientes quentes e úmidos também são propícios. Nesses casos, o suor da pele é um dos principais atrativos.
Somente a fêmea do pernilongo pica, com a finalidade de nutrir os ovos, que serão colocados na água. Mas há um problema, alguns pernilongos carregam consigo microrganismos causadores de doenças (malária, febre amarela e dengue, por exemplo); portanto quando somos picados, podemos pegar uma dessas enfermidades.

Algumas Perguntas:

  • como evitar pernilongos
  • picada de pernilongo
  • como evitar muriçocas
  • como evitar picadas de pernilongo
  • picadas de pernilongo
  • como fica quando algum inseto pica ou morde
Gostou? 
 

Categories:SaúdeTags:

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Corporação Musical Belarmino Campos por Maikon Miranda



A "Corporação Musical Belarmino Campos" do Município de Guidoval MG, fez uma apresentação de várias músicas na Escola Estadual "Mariana de Paiva", na manhã de 19 setembro de 2013. O vídeo abaixo, mostra a apresentação da música sucesso na atualidade: "Show das Poderosas" de Anitta. Este trabalho e muitos outros, é fruto da parceria entre a Corporação e a Prefeitura Municipal de Guidoval que através do "Centro de Referência de Assistência Social"- CRAS, e sob coordenação do Maestro Maikon Miranda, desenvolvem o projeto "Sou Mais Música" em uma das oficinas existentes no CRAS.

Participe você também desta oficina! As inscrições estão abertas e as aulas são gratuitas!!!

http://www.youtube.com/watch?v=nv8kD_28opc&feature=youtu.be

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Guidoval, MG, teme nova enchente e acelera busca por soluções e obras


Guidoval, MG, teme nova enchente e acelera busca por soluções e obras

Há quase dois anos, fortes chuvas arrasaram a cidade da Zona da Mata.
Restabelecer a ligação entre as áreas da cidade é a prioridade.

Roberta Oliveira
Do G1 Zona da Mata
Comente agora
Chuva Guidoval 2012 - imagens TV (Foto: Reprodução/ TV Integração)
Área central de Guidoval foi inundada em 2012
(Foto: Reprodução/ TV Integração)
A chegada da primavera marca também o início das chuvas em praticamente todo o país. Por isso, está em reta final a elaboração do plano de ação para o período chuvoso 2013/2014, mas algumas cidades ainda sofrem com estragos recentes causados pelas águas, e não conseguiram esquecer enchentes recentes. Uma delas é Guidoval, na Zona da Mata.
Em janeiro de 2012, as fortes chuvas e a enchente do rio Xopotó destruíram a parte central, arrastaram duas pontes e causaram a morte de duas pessoas, deixando mais de mil desabrigados e 160 desalojados. A retomada de uma vida normal passa pela reestruturação de comerciantes e empresários, mas, ainda assim, marcada pelo temor de uma nova enchente.
De acordo com a prefeita de Guidoval, Soraia Vieira, no período crítico das chuvas, o Ministério da Integração Nacional liberou verba emergencial de cerca de R$ 2,4 milhões, mas o município recebeu apenas duas parcelas no valor de R$ 700 mil. A verba foi utilizada no asfaltamento de quatro ruas e na construção de dez pontes, obras realizadas na administração passada. “As pontes estão na zona rural e não tem muita utilidade para os moradores”, afirmou a atual prefeita. 
Atualmente o município aguarda a liberação da terceira parcela, do mesmo valor, que já foi encaminhada, para construir quatro pontes que faltam para atender à zona rural.
Por meio de nota enviada à reportagem do G1, a assessoria do Ministério da Integração Nacional, explicou que os recursos de R$ 2.353.573,92 são destinados à reconstrução de pontes, construção de unidades habitacionais, aquisição de terreno para implantação de casas e recuperação de pavimentação de vias urbanas com execução de drenagem pluvial. Do valor, foram pagos R$ 1.529.823,05 (1ª parcela em 25/05/2012, de R$ 706.072,18 e 2ª parcela em 28/12/2012, de R$ 823.750,87).  E de acordo com a nota, a Prefeitura enviou Prestação de Contas Parcial em 22/05/2013 para a liberação da terceira e última parcela. O Ministério da Integração Nacional encaminhou ao município de Guidoval, em 02/09/2013, oficio solicitando documentação complementar da prestação de contas parcial para continuidade da análise e posterior liberação da última parcela.
De acordo com a prefeita Soraia Vieira, a documentação já foi encaminhada e estão para serem liberados.
Chuva Guidoval 2012- tv 1 (Foto: Reprodução/ TV Integração)
Equipe do Exército construiu uma passarela provisória
em 2012 (Foto: Reprodução/ TV Integração)
Restabelecer a ligação entre as áreas da cidade que é dividida pelo Rio Xopotó é a prioridade. No momento, uma comunidade aguarda a construção de uma passarela, na região onde ficava a ponte antiga destruída pela chuva.
A assessoria da Secretaria de Estado de Transportes de Obras (Setop) informou à reportagem do G1 em nota que o convênio nº 264/12, cujo objeto é a construção de passarela sobre o rio Xopotó, encontra-se em vigência, com prazo para conclusão das obras em 30/06/2014. “O valor de R$ 80 mil que cabia ao Governo do Estado já foi repassado integralmente à prefeitura. Ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER) caberá, somente, a vistoria final da obra, o que ainda não aconteceu”, informou a nota.
No entanto, a prefeita Soraia Souza afirma que esta obra está irregular. Segundo ela, a estrutura metálica está pronta, mas nenhum engenheiro assinou se responsabilizando pela a base onde será firmada. Sobre isso, a nota da Setop afirma que “mesmo com o convênio em andamento, a prefeitura poderá propor algum tipo de alteração no projeto de engenharia, porém todo o procedimento deverá ser comunicado, com antecedência, ao setor de convênios da Setop. Se houver novos custos, a responsabilidade será do município”.
A prefeita disse ao G1 que fez novo projeto, pedindo um novo convênio de aproximadamente R$ 900 mil e encaminhou ao Governo do Estado na última semana.
O rio Xopotó, que na época transbordou, recebeu limpeza. “Esse trabalho contribui para reduzir 30% dos problemas no período de chuvas”. Mas, de acordo com a prefeita Soraia Vieira, a cidade continua em uma zona de risco. “Nossa unidade de saúde, a escola, todos continuam na área que foi destruída pela chuva. Vamos começar a construção da nova sede da Saúde no fim do ano", enfatizou.
  •  
Chuva Guidoval 2012 - TV 2 (Foto: Reprodução/ TV Integração)Estragos atingiram a área central de Guidoval (Foto: Reprodução/ TV Integração)

A Defesa Civil adquiriu uma régua para acompanhar o nível do rio e deverá receber outro exemplar nos próximos dias. “Devemos contar também com um pluviômetro que vai ajudar a medir a quantidade de chuvas na cidade”, declarou a coordenadora da Defesa Civil, Marcília Ramos.
Uma equipe da região realiza reuniões semanais para elaborar o plano de contingência, com ações de preparação em casos de cenário de risco, como ocorrido nas chuvas de 2012. A chefe do Executivo busca novos recursos para a Defesa Civil. “Vinte e três cidades receberam kits para fortalecer as equipes em cidades afetadas pelas chuvas. Guidoval não foi contemplada. Marcamos uma audiência com o governo para discutir essa situação", explicou a prefeita.
Trabalho
A reportagem do G1 conversou com pessoas que trabalham na área central de Guidoval, que foi alagada em 2012. Romeu Alves Vieira é dono de uma loja de utilidades e material de construção. Do lado de fora, a força da água arrancou paralelepípedos e asfalto.  Dentro da loja, a enchente alcançou dois metros, atingindo produtos guardados nas prateleiras mais altas.  “Tivemos prejuízo grande. Mas deu para recuperar algumas peças. Deu muito trabalho, mas recuperamos. Como a cidade foi reconstruída, a gente trabalhou muito para vender”, relatou.
Chuva Guidoval 2012  (Foto: Arquivo Pessoal/Romeu Vieira)Registro de como ficou a rua em frente à loja de Romeu Vieira (Foto: Arquivo Pessoal/Romeu Vieira)
De acordo com ele, o local precisou de um ano para ficar arrumado e a aproximação do período chuvoso já muda a rotina na área: “Agora quando chega esse período, o pessoal vai se preparando. Aqui é um local onde sempre teve alagamento, mas nunca como aquele ano”, lamentou o comerciante.
Já o diretor comercial de uma empresa de produção de móveis tubulares, Christian Brum, contou que não foi a primeira vez que foram afetados pelas chuvas: em 2008, o prejuízo foi de R$ 1 milhão – a água chegou a 1,80 m na área da fábrica. Já em 2012, o impacto financeiro chegou a R$1,5 milhão, considerando os prejuízos de matérias primas, quase 60 dias parados, quedas de produção e perdas de patrimônio, maquinário e com a reconstrução.
Chuva Guidoval 2012  - fábrica (Foto: Arquivo Pessoal/Estrela de Minas)Empresa de móveis tubulares ficou quase dois meses paradas após a chuva de 2012 (Foto: Arquivo Pessoal/Estrela de Minas)

Em parte da fábrica, a água alcançou 2,8 m e em outras, a enchente passou de 3 m. “Tivemos muita dificuldade. Havia promessas de suporte do governo que não se cumpriram. Tivemos que arcar tudo do próprio bolso. Assim, arregaçamos as mangas e trabalhamos. Aumentamos o quadro de funcionários e tivemos crescimento de 38% do faturamento”, disse o diretor comercial.

Atualmente, Christian Brum conta que a empresa conseguiu recuperar a fábrica destruída, como construir uma nova unidade e ainda aumentar o número de funcionários de 125 para 180. “Foram gastos quase R$ 3 milhões para bancar a obra, com suporte de bancos federais, mas não foi o que tinha sido falado pelos políticos”. Ele disse que a obra da fábrica nova – uma área de 90 mil m² termina neste mês e entra em funcionamento em fevereiro de 2014.

Chuva Guidoval 2012  - fábrica 1 (Foto: Arquivo Pessoal/Estrela de Minas)
Nova unidade entra em funcionamento em 2014
(Foto: Arquivo Pessoal/Estrela de Minas)
De acordo com dados da administração anterior da Prefeitura, a cidade, que faz parte do Polo Moveleiro de Ubá, teve 8 das 12 indústrias locais afetadas de alguma maneira. Christian sabe que a empresa faz parte de um grupo restrito: “Nem todos os empresários da cidade conseguiram se reerguer. Infelizmente. É ruim para a cidade, ruim para a economia local, para tudo”, explicou. 
Ele ainda reforçou que isso não deve desanimar os moradores. “Nós estamos muito otimistas. A gente não tem do que reclamar, tudo que acontece na nossa vida é uma provação, a gente cresce”, comentou.
Prevenção
De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, o Estado não tem hierarquia sobre os municípios, que são responsáveis por criarem núcleos locais de defesa civil, não só para a hora da resposta a uma necessidade, mas principalmente para os trabalhos de prevenção. O estado oferece apoio e suporte para as cidades façam a capacitação, o treinamento e adote medidas preventivas.  Além disso, a Defesa Civil de Minas Gerais destacou que foram montados na região depósitos de material de ajuda humanitária e de apoio em Ubá, Barbacena e Juiz de Fora, em quarteis da PM. Neste mês, segundo a Defesa Civil, as Secretarias Coordenadas e Integradas ao Sistema de Defesa Civil vão se reunir para planejar as ações estratégicas do Estado em apoio aos Municípios. O resultado deve ser lançado em breve. No entanto, a Defesa Civil destaca que não adianta ter os dados se o município não estiver preparado para atuar em prevenção e apoio às comunidades nas áreas de risco.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CUBA: LA MASACRE DEL 13 DE JULIO DE 1994 DEL REMOLCADOR “13 DEMARZO”


CUBA: LA MASACRE DEL 13 DE JULIO DE 1994 DEL REMOLCADOR “13 DEMARZO

13 de julio del 2007.
Para el año 1994 el descontento popular del pueblo cubano con el régimen de Castro se había profundizado. El país esta sumido en una grave crisis económica en medio de una represión incesante. A pesar de que las leyes del país prohiben a los ciudadanos marcharse sin autorización del gobierno y castigan cualquier infracción con años de prisión,() los intentos de escapar por cualquier medio habían ido aumentando exponencialmente.

El 13 de julio de 1994, cerca de las tres de la madrugada y al amparo de la oscuridad, unos setenta hombres, mujeres y niños() abordaron el remolcador  “13 de Marzo”,() que hacía poco había sido renovado. Tenían un plan para huir de la isla atravesando el Estrecho de la Florida, un viaje de noventa millas, con la esperanza de alcanzar la libertad en los Estados Unidos. Muchos de ellos también buscaban la forma de enviar ayuda a la familia que dejaban detrás.

La idea se le ocurrió a Eduardo Suárez Esquivel (Eddy), ingeniero de computación que había intentado huir varias veces, sin lograrlo. Obsesionado con encontrar la manera de escapar, convenció a su cuñado Fidencio Ramel Prieto, de que se llevara el remolcador y fungiera de capitán. Ramel, que estaba al frente de las operaciones en el Puerto de La Habana, había sido Secretario del Partido Comunista en el puerto, donde prestaba servicios meritorios hacía veinticinco años.  Esto le daba acceso al remolcador, que pertenecía a la Empresa de Servicios Marítimos. Eso era un preciado logro, pues en Cuba todas las embarcaciones pertenecen al gobierno y están bajo estricto control para impedir que la gente se escape. Raúl Muñoz, un amigo también trabajador portuario que había sido práctico de puerto del “13 de Marzo,” y que en ese momento era práctico de otro remolcador, fue reclutado para que piloteara el remolcador durante la huída. Otros hombres se unieron al desarrollo del plan.

Numerosos familiares fueron incluidos en el proyecto, y también amigos íntimos. Los organizadores se dividieron en grupos, cada uno con un líder. Cada líder se encargaría de que su grupo llegara al muelle el día que se designara. Para mantener el mayor secreto, a los niños se les dijo que irían en una excursión.Ramel era el único que tenía la lista completa de los cincuenta y dos pasajeros que deberían viajar.

En tres ocasiones anteriores se había seleccionado una fecha, pero el plan de huída se había malogrado cuando algunos  participantes que trabajaban  en el puerto dieron a conocer ciertas  medidas de seguridad que lo hacían poco propicio. Sin que ellos lo supieran, las autoridades gubernamentales habían estado recibiendo información sobre el plan, con toda probabilidad a través de infiltrados. Se sospecha que los espías eran parte del propio grupo planificador y dos de ellos no aparecieron para la salida. Pero la información pudo haberse filtrado a través de familiares que sabían del complot.

El grupo abordó el remolcador calladamente en medio de la noche en la fecha designada, y los motores arrancaron. Inesperadamente, aparecieron personas que no estaban en la lista, y algunos que debían venir no lo hicieron. Eran las 3:15 de la madrugada cuando comenzaron  a abrirse camino saliendo de la bahía de La

Habana. De inmediato, un remolcador que pertenecía a la misma empresa estatal inició la persecución.

El barco interceptor primeramente trato de forzar el “13 de Marzo” hacia un muelle. Cuando ésto fracasó, lo embistió, tratando de empujarlo hacia los arrecifes a la entrada de la bahía, cerca del Castillo del Morro.() A medida que su tripulación maniobraba con habilidad, el “13 de Marzo” evitaba las embestidas y continuaba navegando hacia adelante. La gente que estaba en los muelles cercanos y en el Malecón presenciaron el ataque y gritaban que les dejaran irse.

A salir  el “13 de Marzo” de la bahía,  otros dos remolcadores que lo esperaban en la oscuridad se unieron a la cacería. Con sus mangueras hidráulicas a presión comenzaron a lanzar chorros de agua a alta presión contra la embarcación que escapaba. El “13 de Marzo”, construido de madera, estaba siendo asediado por tres remolcadores de acero modernos, mas grandes y pesados, el “Polargo 2", el “Polargo 3" y el “Polargo 5".  Respectivamente, eran dirigidos por Jesús Martínez Machín, un tal David y otro de nombre Arístides.

A medida que el “13 de Marzo” navegaba hacia adelante, los remolcadores que le perseguían continuaban lanzando agua a alta presión e interceptándolo para lograr detenerlo. Después de unos cuarenta y cinco minutos, cuando el “13 de Marzo” se había alejado unas siete millas mar afuera, los remolcadores que le perseguían comenzaron a embestirlo. A pesar de que el “13 de Marzo” se había detenido y había enviado señales indicando que estaba dispuesto a rendirse, el ataque implacable continuó. El piloto del “13 deMarzo” intentó enviar un SOS (pedido de socorro), pero los golpes de agua habían dañado el equipo eléctrico. Embarcaciones de la Marina cubana habían llegado a la escena, guardacostas de fabricación soviética conocidas como “Griffin,() pero se mantuvieron detrás, observando el espectáculo.

Los adultos subieron a los niños a cubierta intentando que, al percatarse de la presencia de los pequeños, los asaltantes detuvieran los chorros y las embestidas. En su desesperación, los padres levantaban a sus hijos, rogando por sus vidas, colocándolos frente a las poderosas luces de reflector que les apuntaban. Pero los atacantes continuaron bombardeando a los impotentes pasajeros con los chorros de alta presión. Los potentes chorros los dispersaban por toda la cubierta, destrozando sus  ropas y arrancando a los niños de los brazos de sus padres. Algunos fueron barridos hacia el mar.

En un intento desesperado por ponerse a salvo, algunos pasajeros, muchos con niños, se refugiaron bajo cubierta en la bodega de carga y al cuarto de máquina. El “13 de Marzo” estaba  ahora haciendo agua como resultado de las incesantes embestidas. A pesar de que había apagado su motor, el “Polargo 5" lo embistió de forma terminante y comenzó a hundirse. El agua bloqueó las puertas del cuarto de máquinas y de la bodega de carga. Los pasajeros atrapados golpeaban las paredes y los techos con desesperación y los niños gritaban horrorizados. Fuera de sí, el piloto Raúl intentó en vano abrir el escotillón de cubierta, la cual se llenaba rápidamente de agua. Pero no pudo siquiera moverlo. Pronto reinó el silencio. Todos los queestaban atrapados debajo se habían ahogado.

A eso de las 4:50 a.m., el remolcador se hundió a siete millas al nordeste de la bahía de La Habana. El pánico se apoderó de los sobrevivientes que cayeron al agua en la oscuridad de la noche. Las madres trataban de aferrarse a sus hijos para impedir que se ahogaran, a gritos pidiendo ayuda a sus esposos y demás parientes. Todos luchaban  por sus vidas en alta mar. Muchos flotaban encima de una nevera grande, otros se agarraban de cualquier cosa que flotara pasando o simplemente se mantenían a flote moviendo las piernas.

Después de casi una hora, los Polargo comenzaron a dar vueltas en círculo alrededor de los sobrevivientes, creando remolinos y turbulencias para ahogarlos. Muchos desaparecieron. Quedo claro que querían asegurarse que nadie quedara vivo para dar testimonio del horror. María Victoria García, que perdió a su hijo de diez años, a su esposo y a muchos otros familiares contó “Les pedimos que nos salvaran, pero sólo se rieron”. Uno de los remolcadores intentó pasar por encima de la nevera flotante que sostenía a muchos sobrevivientes. Por fortuna, no tuvo éxito.

De pronto, los atacantes se detuvieron y las tripulaciones de los Polargos indicaron a los que quedaban que nadaran hacia los barcos de la Marina que se acercaban. Una vez a bordo, observaron que un mercante de bandera griega estaba en la cercanía, acercándose a la bahía de La Habana. Piensan que fue por esto que el ataque se detuvo repentinamente. Varias embarcaciones guardacostas de la Marina se adelantaron entonces para rescatar a los que quedaban.

Los grupos de pasajeros rescatados, exhaustos, permanecieron bajo custodia en alta mar casi hasta las once de la mañana. Cuando se recibió la órden, fueron entonces trasladados a una base naval en Jaimanitas, cerca de La Habana, donde se habían reunido muchos militares de alto grado. Los hombres fueron llevados a una celda, las mujeres con los niños a otra, donde se les interrogó. Casi de noche, enviaron a las mujeres y a los niños a sus casas y llevaron a los hombres al cuartel general de la Seguridad del Estado en La Habana, Villa Marista. Algunos quedaron detenidos durante varias semanas, después de las cuales fueron puestos bajo prisión domiciliaria. Dos quedaron detenidos durante ocho meses. Todos recibieron drogas sicotrópicas, fueron intervenidos con sicólogos y sometidos a interrogatorios a toda hora con el fin de que dijeran que el incidente había sido un accidente.

Desde el principio, la información sobre la cantidad de víctimas fue variable. Como algunos que debían hacer el viaje no aparecieron mientras otros se unieron inesperadamente, la cantidad de personas que abordó el remolcador y la cantidad que pereció sigue siendo incierta. Pero las familias en duelo y los treinta y un sobrevivientes pudieron confirmar treinta y siete personas muertas, identificadas individualmente.Muchos estaban emparentados y la mayoría provenía de cuatro vecindarios de la provincia de La  Habana -el Cotorro, Guanabacoa, Marianao, y Arroyo Naranjo. En realidad, puede ser que otras cuatro personas hayan perecido, si es que abordaron setenta y dos pasajeros, como se pensó, pero nunca se han podido identificar.

A pesar de la intimidación y el acoso, muchos sobrevivientes denunciaron inmediatamente la agresión deliberada en su contra y las embestidas premeditadas al “13 de Marzo mientras ellos permanecían inermes y sin posibilidades de presentar resistencia. Relataron  que los que los perseguían parecían estar siguiendo órdenes de las naves guardacosteras y que, en un momento dado, un helicóptero había sobrevolado la escena.

Los fugitivos nunca se imaginaron que sus vidas peligraban, ni siquiera el hijo de Ramel, quien trabajaba con la Seguridad del Estado y sobrevivió.() Luego contó que en ningún momento pensó que el castigo iría más allá del encarcelamiento. Sin embargo, sin saberlo, estaban corriendo un riesgo mucho mayor de lo que esperaban. A principios de ese año, el 28 de abril, el remolcador “Polar 12" había sido secuestrado en la bahía de La Habana y llevado a Cayo Hueso con ochenta y seis personas abordo. El 17 de junio, elremolcador “Mar Azul” también había sido llevado hasta Florida con setenta y cuatro personas a bordo. Según informes, la Guardia Costera Cubana persiguió y  y también embistió  a ambos remolcadores y  en aguas internacionales. Fueron atacados con ametralladoras, a pesar de que llevaban muchas mujeres y niños a bordo de pasajeros. Pero, como la información en Cuba está estrictamente controlada y el gobierno es dueño de todos los medios de información, estos incidentes se desconocían en la isla.

El gobierno cubano informó que treinta y dos personas se habían ahogado, y que treinta y una habían sido

rescatadas, pero no suministró una lista de víctimas. Ningún cadáver fue devuelto a sus familiares para enterrarlo y, si alguno se recuperó, se desconoce su paradero. En realidad, las autoridades expresamente se negaron a llevar a cabo operaciones de búsqueda de cadáveres. En el cuartel general de la Seguridad del Estado los agentes se burlaban de los familiares que desesperados  buscaban cadáveres y les decían que sus seres queridos no eran otra cosa que “perros contrarevolucionarios”.

Cuando la noticia llegó al mundo exterior, Rafael Dausá, jefe de la Sección de Intereses de Cuba en Washington, declaró que  los relatos de los sobrevivientes eran “ciencia ficción” y culpó del incidente a los “ladrones que se habían robado el barco”.  El periódico Granma -propiedad del gobierno y órgano del Partido Comunista- publicó la versión oficial de los hechos. Esta sostenía que las tres naves que perseguíanal “13 de Marzo” habían intentado interceptarlo y que las maniobras emprendidas con ese fin habíancausado el un accidente lamentable que había hecho que el barco se hundiera. En un artículo subsiguiente titulado “Remolcador hundido robado por elementos antisociales”, Granma culpó de“irresponsable acto de piratería” a las estaciones de radio contrarevolucionarias  de “la gusanera de Miami” (referencia a los exilados cubanos) y a Estados Unidos por incumplir sus acuerdos migratorios con Cuba. Luego, el  23 de julio de 1994, el Granma publicó un editorial titulado “Una lección amarga para los irresponsables.” El 26 de julio, Raúl Castro, jefe de las Fuerzas Armadas de Cuba, insistió en un discurso que el remolcador estaba destinado a hundirse porque no era navegable y alabó a la Guarda Costera por tratar de impedirlo. Las estaciones de radio cubanas, todas propiedad del gobierno, repitieron explicaciones similares. Finalmente, el 5 de agosto de 1994, en un discurso de tres horas, Fidel Castro alabó públicamente a los malhechores por su comportamiento ejemplar y acciones patrióticas, y declaró enfáticamente que no habían tenido intención alguna de hundir el barco.

Para fortalecer el encubrimiento, hicieron desfilar ante las cámaras a algunos de los sobrevivientes presos, insistiendo que la tragedia era culpa de ellos por completo. Estos habían sido manipulados para que pidieran perdón públicamenteentre otras cosas con amenazas de que el pueblo estaba listo para lincharlos por haber matado a tantos niños.

Al parecer, la fuerte reacción de la comunidad internacional templó el tono desafiante del gobierno cubano.Varios líderes mundiales, entre ellos el Papa, hicieron declaraciones denunciando el deplorable incidente y expresaron su pésame por las víctimas. Los ministerios cubanos del Interior y de Relaciones Exteriores prometieron una investigación. No es de sorprender que de ésta nunca más se haya vuelto a hablar. Tampoco se ha hecho caso alguno a los intentos subsiguientes de los familiares de las víctimas y de activistas de derechos humanos en la isla por iniciar procesos judiciales a través de canales oficiales legales. Peor aún, el gobierno condecoró al jefe de la operación, el piloto de remolcador Jesús González Machín, con la medalla de “Héroe de la Revolución Cubana”.

Múltiples informes de organizaciones internacionales han condenado la masacre. El 14 de julio de 1994, Amnistía Internacional hizo un llamamiento al gobierno cubano para que llevara a cabo una investigación del incidente y se hiciera justicia si algún organismo vinculado al gobierno había participado. En 1997, Amnistía informó que había evidencia suficiente de que había sido una operación oficial y que si los hechos habían ocurrido de la manera descrita por varios sobrevivientes, los que murieron habían sido víctimas de ejecuciones extrajudiciales. En junio de 1995, el Relator Especial de Naciones Unidas para Cuba solicitó al gobierno cubano que se hiciera una investigación e hizo un llamado para que se procesara a  los responsables y se compensara a los familiares de las víctimas. En octubre de 1996, Naciones Unidas denunció la falta  de una investigación. Ese mismo mes, la Comisión Interamericana de Derechos Humanos de la Organización de Estados Americanos (O.E.A.) emitió un informe especial, declarando que el estado cubano era responsable de asesinato premeditado.

Con el tiempo, a medida que mas sobrevivientes y testigos salían de la isla y se conocían sus relatos, se vió claramente que el gobierno cubano había planificado el asesinato. Se hizo evidente que espías

infiltrados ofrecieron información pronta y detallada de los preparativos. Se ha sabido que, una vez que se supo del complot, se tomó la decisión a los más altos niveles del gobierno de no frustrarlo con el arresto de los organizadores o el cierre de la entrada de la bahía de La Habana. En lugar de ésto, se les permitiría robar el remolcador, de modo que pudiera ser hundido para dar una lección indeleble y así impedir mas huídas de la isla.

Para encubrir la participación del gobierno, sólo se emplearon embarcaciones civiles en el ataque. Por otro lado, sólo se emplearon barcos guardacostas para rescatar a los sobrevivientes. El informe de la O.E.A indica que mientras este tipo de manipulación ha sido una práctica común del gobierno cubano “el ataque en contra de civiles indefensos fue planeado, orquestado y dirigido por el Partido Comunista y la Seguridad del Estado, con la participación directa de ambos.”

En la isla, el gobierno negó toda información y sometió a vigilancia constante a los sobrevivientes y familiares de los que habían muerto.  Muchos fueron despedidos de sus empleos y tuvieron que soportar el acoso sistemático de las autoridades. Con el curso de los años, todos los sobrevivientes salvo uno se las han arreglado para salir al exilio, algunos enbalsa. Todos ellos llevan las marcas profundas del trauma, la sensación de pérdida sin sentido, y la conciencia de una atroz injusticia.

En la isla, el gobierno cubano continúa encarcelando, amenazando e intimidando a aquellos quepara los aniversarios del ataque intentan protestar pacíficamente por el hundimiento y recordar a los que murieron, por lo general en pequeñas ceremonias. Las Brigadas de Respuesta Rápida (turbas organizadas por el gobierno) habitualmente insultan a gritos y golpean a los participantes.() Para impedir actividades conmemorativas, se arresta a los miembros de grupos políticos y de derechos humanos, las pandillas los acosan y hasta invaden sus hogares, y se montan operativos policiales extensos.  Precisamente el pasado 27 de febrero del 2007 fueron llevados a juicio por desorden público cinco activistas pacíficos que permanecían encarcelados desde su arresto en la ceremonia conmemorativa del 13 de julio del 2005. René Montes de Oca, Emilio Leiva, Lázaro Alonso y Manuel Pérez Oria fueron sentenciados a dos años de cárcel y Roberto Guerra Pérez a un año y ocho meses. Los acusados declararon que simplemente habían intentado rendir tributo a las víctimas del remolcador y que solamente habían gritado a los atacantes de las  Brigadas de Respuesta Rápida que no les golpearan mientras formabanuna cadena humana para protegerse.

Lo que tal vez sea el aspecto mas desconcertante de esta tragedia es que, al igual que en casos similares en el pasado,() ha sido mayormente pasada por alto por los medios de difusión mundiales. Como resultadola opinión pública mundial sigue sin enterarse de los ataques sistemáticos perpetrados por el gobierno cubano contra civiles indefensos que tratan de escapar de Cuba. Es triste ver que, cuando se trata del gobierno cubano, muchos gobiernoslíderes y celebridades hacen caso omiso de las normas más elementales de rendición de cuentas.  

Este informe fue preparado por Maria Werlau, con la colaboración de Christina Werlau, y traducido del inglés por Anita Silverio.

Véase páginas siguientes con la listas de víctimas y sobrevivientes, fotos, breves biografías de todas las víctimas y fuentes de la información.
LAS VÍCTIMAS

Se utilizaron diversos informes y listas para documentar los nombres de las víctimas. Así se encontraron amplias discrepancias en la forma de deletrear ciertos nombres y con respecto a detalles tales como las edades. Se hicieron esfuerzos minuciosos para reconciliar toda la información disponible e informar con la mayor exactitud posible sobre las víctimas y los sobrevivientes. Las listas de nombres, las fotos y las direcciones fueron suministradas por Jorge A. García, quien perdió a su hijo, a su nieto y a otros doce familiares. Después de la tragedia, él llevó a cabo una investigación sobre todas las víctimas y entrevistó a los sobrevivientes. Mas adelante, pudo salir de la isla y sacó clandestinamentela información, que sirvió para su libro El Hundimiento del Remolcador “13 de Marzo”, publicado en Miami en el  2001. La información contenida en el informe sobre las víctimas a continuación proviene de dicho libro.

37 desaparecidos que se dan por muertos
Abreu Ruíz, Angel René, 3 años
Alcalde Puig, Rosa María, 47 años
Almanza Romero, Pilar, 31 años
Álvarez Guerra, Lissett María, 24 años
Anaya Carrasco, Yaltamira. 22 años
Balmaseda Castillo, Jorge Gregorio, 24 años
Borges Álvarez, Giselle, 4 años
Borges Briel, Lázaro Enrique, 34 años
Carrasco Sanabria, Marta Mirilla, 45 años
Cayol, Manuel, 56 años
Enríquez Carrazana, Luliana, 22 años
Fernández Rodríguez, María Miralis, 27 años
Feu González, Rigoberto, 31 años
García Suárez, Joel, 20 años
Góngora, Leonardo Notario, 28 años
González Raíces, Amado, 50 años
Guerra Martínez, Augusto Guillermo, 45 años
Gutiérrez García, Juan Mario, 10 años
Levrígido Flores, Jorge Arquímides, 28 años
Leyva Tacoronte, Caridad, 5 años
Loureiro, Ernesto Alfonso, 25 años
Marrero Alamo, Reynaldo Joaquín, 48 años
Martínez Enríquez, Hellen, 5 meses
Méndez Tacoronte, Mayulis, 17 años
Muñoz García, Odalys, 21 años
Nicle Anaya, José Carlos, 3 años
Pérez Tacoronte, Yousell Eugenio, 11 años
Perodín Almanza, Yasser, 11 años
Prieto Hernández Fidencio Ramel, 51 años
Rodríguez Fernández, Xicdy, 2 años
Rodríguez Suárez, Omar, 33 años
Ruíz Blanco, Julia Caridad, 36 años
Sanabria Leal, Miladys, 19 años
Suárez Esquivel Eduardo, 38 años
Suárez Esquivel, Estrella. Age: 48.
Suárez Plasencia, Eliecer. Age: 12.
Tacoronte Vega, Martha Caridad. Age: 35.

31 Sobrevivientes
Almanza Romero, Modesto, 28 años
Bárgaza del Pino, Juan Gustavo, 39 años
Cuba Suárez, Jorge Luis, 23 años
Dominguez Alcalde, Julio César, 30 años
Estévez Martínez,Dadney, 3 años
Fuentes Díaz, Eugenio, 29 años
García Suárez, María Victoria, 30 años
Crespo Galego, Pedro Francisco, 31 años
González Salinas, Juan Fidel, 35 años
González Vázquez, Frank, 22 años
Hernández Avila, Jorge Alberto, 33 años
Hernández Gutiérrez, Janette, 21 años
Herrera Díaz Daniel Erick, 21 años
Labrada Tacoronte, Milena, 3 años
Levrigido Gamboa, Arquimides Venancio, 52 años
Lugo Martínez, Román, 30 años
Marrero Carrazana, Reynaldo, 16 años
Martínez Fundora, Daisy, 27 años
Martínez Gutiérrez, Gustavo Guillermo, 37 años
Martínez Hidalgo, Yandi Gustavo, 10 años
Morales Piloto, Armando, 39 años
Muñoz García, Raúl, 25 años
Perodín Almanza  Sergio, 8 años
Perodín Pérez, Sergio, 39 años
Prieto Suárez, Dariel, 23 años
Prieto Suárez, Iván, 27 años
Rojas Martínez, Susana, 10 años
Tacoronte Verga, Mayda, 30 años
Tuero Sierra, Jussany, 29 años
Valdés Colón, José Fabián, edad 17 años
Varela Amaron, Juan Bernardo, se desconoce edad



LAS VICTIMAS:   LOS DESAPARECIDOS QUE SE DAN POR MUERTOS


Joel García Suárez
Edad, 20 años. Nació el 14 de noviembre de 1973.
Residente de San Sebastián No. 115 esquina a Aguacate, Guanabacoa, Ciudad Habana.
Padres: Elisa Suárez y Jorge García.

Joel era muy popular, particularmente entre las muchachas. Le encantaba la música y se había graduado de técnico de audio en la escuela vocacional. Administraba un club nocturno que era favorito entre la juventud, y que tuvo que cerrarse después de su muerte.

También entre los que murieron se encontraban su sobrino, Juan Mario Gutiérrez, su cuñado Ernesto Loureiro, su tíos, Estrella y Eduardo Suárez, su tío político, Fidencio Ramel Prieto, y dos primos, Omar Rodríguez y Eliecer Suárez Plasencia. Su hermana mayor, María Victoria, sobrevivió.

Ernesto Alfonso Loureiro
Edad: 25 años. Nació el 24 de septiembre de 1968.
Residente de San Sebastián No 115 esquina a Aguacate, Guanabacoa, Ciudad Habana.

Después de terminar sus tres años de servicio militar obligatorio, trabajó de administrador de una tienda de alimentos.


Su hijastro, Juan Mario Gutiérrez García, y su cuñado Joel García Suárez también perecieron. Su esposa,
María Victoria García Suárez, sobrevivió.


Juan Mario Gutiérrez García
Edad: 10 años. Nació el 2 de agosto de 1983.
Residente de San Sebastián No. 115 esquina a Aguacate, Guanabacoa, Ciudad Habana.
Madre: María Victoria García Suárez.

Su abuelo escribe que Juan Mario era muy generoso, creativo, y que aprendía con facilidad. Sus amigos lo consideraban un líder. Su padrastro Ernesto Alfonso Loureiro también pereció. Su madre María Victoria García Suárez sobrevivió.



Eliecer Suárez Plasencia
Edad: 12 años. Nació el 12 de mayo de 1982.
Residente de Calle 266 No. 3916, between 39 and 41, Arroyo Arenas, La Lisa, Ciudad Habana.
Padres: Beatriz Plasencia Viera y Elio Suárez.

Después del divorcio de sus padres, su madre se volvió a casar con un abogado, al que muy pronto el comenzó a llamar “Papi”. Su tía y su tío se lo llevaron con ellos al “13 de Marzo” sin el conocimiento de su madre, que  estaba gravemente enferma en el hospital. Era hijo único, y  quedó destruida cuando por fin le dijeron lo que había sucedido.

Ella recuerda a Eliecer como un niño alegre, afectuoso y amistoso, a quien todo el mundo quería. Se querían mucho, el le contaba todo y la ayudaba mucho en la casa cuando ella estaba enferma.

Estrella Suárez Esquivel
Edad: 48 años.
Residente de Calle 266 No. 3916 entre 39 y 41, Arroyo Arenas, La  Lisa, Ciudad Habana.
Padres: Estela Esquivel Rivers y Emiliano Suárez Sánchez.

Nació en Artemisa. Fue enfermera del hospital local, de nueva construcción, y atendía a su padre enfermo. Era una de doce hermanos. Murió con su hermano Eduardo.


Omar Rodríguez Suárez
Omar Rodríguez Suárez
Edad, 33 años. Nació el 14 de diciembre de 1960.
Residente de  Calle 266 No. 3914, altos, entre las calles 39 y 41, Ciudad Habana.
Padres: Envida Suárez Esquivel y José Antonio Rodríguez Velázquez.

Tenía una hermana Omaida Rodríguez Suárez. De muy joven, perteneció a los Pioneros Comunistas, y mas adelante  a la Unión de Jóvenes omunistas. Después de cumplir su servicio militar obligatorio, trabajó en el comedor del Náutico, que formaba parte de CUBALSE. Después, fue administrador de un  almacén de la compañia cubana de electricidad y después en un banco.

Su esposa, María Miralis Fernández y su hija de dos años, Cindy Rodríguez Fernández también murieron. Dejó detrás una hija de doce años, Halen.



María Miralis Fernández Rodríguez
Edad: 27 años. Nació el 29 de octubre de 1966.
Residente de Calle 266 No. 3914 (altos) entre 39 y 41, Arroyo Arenas, La Lisa, Ciudad Habana.

“Miralita” nació con problemas hepáticos, y por tanto fue una niña muy enfermiza. Fue militante de la Unión de Jóvenes Comunistas UJC y activista del CDR, el grupo de vigilancia del vecindario, o Comité de Defensa de la Revolución. Era asistente dental y trabajaba en una clínica en Marianao.

Su esposo, Omar Rodríguez Suárez, y su hija Cindy Rodríguez Fernández, también perecieron. Dejaron detrás una hija, Halen Rodríguez.


Eduardo Suárez Esquivel
Edad 38 años. Nació el 20 de septiembre de 1955.
Residente de Calle 26 No. 3916 entre 39 y 41, Arroyo Arenas, La Lisa, Ciudad Habana.
Padres: Estela Esquivel Rivera y Emiliano Suárez Sánchez.

Eddy había sido militante de la Juventud Comunista y había cumplido su servicio militar obligatorio, al finalizar el cual, había cortado caña durante cuatro meses. Obtuvo la licencia de ciencia Cibernética y Matemática y era extremadamente dedicado, trabajaba durante el día en el Centro de Estadísticas del Ministerio de Agricultura y estudiaba por las noches. Tenía planes de comenzar a crear una familia con su novia, Daisy.

Entre sus familiares desaparecidos se encontraban su hermana Estrella y su sobrino Joel García Suárez.  

Xicdy Rodríguez Fernández
Edad, 2 años. Nació el 15 de diciembre de 1991.
Residente de Calle 266 No. 3914 (altos) entre 39 y 41, Arroyo Naranjo, La Lisa, Ciudad Habana.

Sus padres, María Miralis Fernández y Omar Rodríguez Suárez, también perecieron. Dejó detrás una hermana mayor, Halen Rodríguez.


Fidencio Ramel  Prieto Hernández
Edad, 51 años.
Residente de Calle Oeste Edificio 5, apartamento 2 entre 20 y 21, Reparto Guiteras, Habana del Este, Ciudad Habana.
Jefe de Operaciones del Puerto de La Habana.

Ramel había trabajado veinticinco años en el Puerto de La Habana, comenzando de estibador, entrenándose después en Bulgaria como maquinista naval y más adelante como pintor naval en Inglaterra. A través de los años, había ascendido en rango, y eventualmente fue enviado a Holanda, de donde trajo a Cuba diez remolcadores fabricados en Polonia, entre ellos los tres Polgaros que persiguieron al “13 de Marzo”. Durante mucho tiempo, había sido miembro del Partido Comunista, Secretario del Partido en su puesto de trabajo, y hasta poco antes de su muerte, jefe del grupo de vigilancia del vecindario, el CDR, en su barrio.

Sus dos hijos, Iván y Dariel, lo acompañaban en el remolcador y ambos sobrevivieron. Dariel era miembro de la Seguridad del Estado de Cuba. Dejó detrás a su esposa de veinte y nueve años, Esther, hermana de Eduardo y de Estrella Suárez Esquivel.
Jorge Gregorio Balmaseda Castillo
Edad, 29 años. Nació el 14 de enero de 1970.
Residente de Calle Oeste Edificio 5, apartamento 14, entre 20 y 21
Reparto Guiteras, Habana del Este,  Ciudad Habana.
   

Después de terminar el bachillerato, Jorge se inscribió en un curso de cocina en el Hotel Deauville. Primero tuvo que cumplir sus tres años de Servicio Militar Obligatorio, de modo que regresó mas tarde hasta terminar el curso. Militante de la Unión de Jóvenes Comunistas, trabajaba de chef en la “Villa Panamericana”.

Abordó el “13 de Marzo” con su amigo Iván Prieto Suárez, hijo de Fidencio Ramel Prieto. Iván sobrevivió.



Amado González Raíces
Edad: 50 años. Nació el 22 de Marzo de 1944.
Residente de Corralfalso casi esquina a Aranguren, Guanabacoa, Ciudad Habana.
Padres: Olga Raíces Machado y Enrique González.

“Espiguita”, como le llamaban con cariño, o “Amadito”, como algunas veces le llamaba su mamá, era el mayor de tres hermanos y el único varón. Después que sus padres se divorciaron, se mudó a Guanabacoa con su madre. Aunque le interesaban las Relaciones Públicas, había trabajado para “El Triunfo”, una planta textilera local, durante treinta y tres años.

Dejó detrás a su esposa y un hijo. Su sobrino Joel García Suárez también murió.




Augusto Guillermo Guerra Martínez
Edad, 45 años, nació el 6 de octubre de 1948.
Residente de Corralfalso casi esquina a Aranguren, Guanabacoa, Ciudad Habana.
Padres: Violeta Martínez y Alicio Guerra.

Augusto trabajaba para la compañía eléctrica de Guanabacoa cuando murió. Lo que verdaderamente le gustaba era la mecánica automotriz. Casado, tenía dos hijos, uno de ellos ya había huído de Cuba. Con anterioridad, había sido arrestado y había cumplido veintiún días de prisión por desertar del Servicio Militar Obligatorio.

Su sobrina, Lissett María Álvarez Guerra, también pereció.


Lissett María Álvarez Guerra
Edad, 24 años. Nació el 21 de junio de 1970.
Residente de Soledad No. 166, entre Venus y Romay, Guanabacoa, Ciudad Habana.

Lissett se graduó de la Escuela de Enfermería en 1987, y trabajó en una instalación médica. En las noches, estudiaba Relaciones Internacionales e Inglés. También estaba escribiendo una novela. Cuando murió, trabajaba de operadora de teléfono. En 1988 se casón con Lázaro Borges Briel, y en julio e 1990 tuvieron una hija, Giselle. Aunque no era militante de la Juventud Comunista, era miembro del comité de vigilancia de la cuadra, del CDR, y miembro de la Federación de Mujeres Cubanas, FMC.

Su esposo, Lázaro Borges Briel, y su hija, Giselle Borges Álvarez, también murieron.

Lázaro Enrique Borges Briel
Edad, 34 años. Nació el 11 de diciembre de 1959.
Residente de Soledad No. 166, entre Venus y Romay, Guanabacoa, Ciudad Habana.
Padres: Martha Briel González y Miguel Borges. Lázaro, apodado “Felito” era el tercero de diezhermanos. De niño, formó parte de los Pioneros Comunistas y después fue militante de la Juventud Comunista, la UJC.
Después de terminar su educación primaria, asistió a una escuela técnica y se hizo mecánico. Después trabajó de asistente de mecánica en un taller de refrigeración, donde había sido enviado a estudiar a Alemania, durante tres años. Después, trabajó en turismo.

Su esposa, Lissett María Álvarez Guerra, y su hija, Giselle Borges Álvarez, también murieron.



Giselle Borges Álvarez
Edad, 4 años. Nació en 9 de julio de 1990.
Residente de Soledad No. 166, entre Venus y Romay, Guanabacoa, Ciudad Habana.

Su abuela recuerda que a Giselle le encantaba jugar con muñecas y dibujar. Sus padres, LissettÁlvarez Guerra y Lázaro Borges Briel, también perecieron.



Martha Mirella Carrasco Sanabria
Edad, 45 años: Nació el 1ro de mayo de 1949.
Residente en Habana No. 107, apartamento 205, entre Cuarteles y Chacón, Habana Vieja, Ciudad Habana.
Padres: Sofía Sanabria Alfonso y Rafael Carrasco Merino.

Martha venía de una familia muy pobre y trabajaba de modista. Estaba casada con Eladio Anaya y tenían una hija.
Su hija, Yaltamira Anaya Carrasco y su nieto, José Carlos Nicle Anaya, también murieron.



Yaltamira Anaya Carrasco
Edad, 22 años. Nació en agosto de 1971.
Residente de Habana No. 107, apartamento 205, entre Cuarteles y Chacón, Habana Vieja, Ciudad Habana.
Padres: Martha Mirella Carrasco Sanabria y Eladio Anaya.

El último trabajo de “Yali” fue administrando una tintorería, antes de casarse con Luis Nicle y tener un hijo, José Carlos Nicle Anaya.

Murió con su madre y su hijo.



José Carlos Nicle Anaya
Edad, 3 años.
Residente de Habana No. 107, apartamento 205, entre Cuarteles y Chacón, Habana Vieja, Ciudad Habana.
Padres: Yaltamira Carrasco y Luis Nicle.





Jorge Arquímides Levrígido Flores
Edad, 28 años, nació el 28 de junio de 1966.
Residente de Pilar No. 446 entre San Agustín e Isabel, Reparto Párraga, Arroyo Naranjo, Ciudad Habana.

Jorge trabajó en una planta lechera y fue taxista. Cuando murió, trabajaba desde su casa con la familia de su esposa, recogiendo contenedores plásticos para venderlos a una empresa estatal.

Su esposa, Yamilé Areche, lo describe diciendo que era muy trabajador, alegre y amable con ella. Ella tenía cinco meses de embarazo cuando el murió. Pocos meses después de la masacre, nació su hija Yailé.





Martha Caridad Tacoronte Vega
Edad, 35 años. Nació el 23 de febrero de 1959.
Residente de Calle 32 No. 10921, entre 109 y 111, Reparto “La Purísima”, Cotorro, Ciudad Habana.
Padres, Delia Vega Hernández y Eugenio Tacoronte Calzadilla.

Martha era la mayor de tres hermanos, estudiaba Comunicaciones Organizativas.

Murió con sus tres hijos: Mayulis Méndez Tacoronte, Yousell Eugenio Pérez Tacoronte, y Caridad Leyva




Mayulis Méndez Tacoronte
Edad, 17 años. Nació el 10 de diciembre de 1976.
Residente de Calle 32 No. 10921, entre 109 y 111, Reparto La Purísima, Cotorro, Ciudad Habana.

Estaba en el tercer año de una escuela técnica en la Vía Blanca, estudiando Gastronomía para el Turismo. Iba a casarse con Raúl Muñoz García, sobreviviente, el 29 de julio de ese año.

Murió con su madre, Martha Caridad Tacoronte Vega, y dos hermanos, Yousell y Caridad.




Caridad Leyva Tacoronte
Edad, 5 años. Nació el 10 de septiembre de 1989.
Residente de Calle 32 No. 10921 entre 109 y 111, Reparto La Purísima, Cotorro, Ciudad Habana.
Padres: Martha Caridad Tacoronte Vega.

“Cary” era la menor de sus hermanos y, por ese motivo, consentida por todos. Asistía a un jardín de infantes, Ojitos Alegres.

Murió con su madre y dos hermanos mayores, Mayulis y Yousell. Su prima y mejor amiga, Mylena Labrada Tacoronte, sobrevivió.



Yousell Eugenio Pérez Tacoronte
Edad, 11 años. Nació el 19 de noviembre de 1982.
Residente de Calle 32 No 10921, entre 109 y 111, Reparto La Purísima, Cotorro, Ciudad Habana.

Estudiante de sexto grado, miembro de los Pioneros Comunistas. Su familia lo describe como que era un niño muy noble, a quien le gustaba mucho la pelota y los caballos.

Murió con su madre y sus otros dos hermanos, Mayulis y Caridad. Su padre reside ahora en Estados Unidos.


Leonardo Notario Góngora
Edad, 28 años, nació el 20 de abril de 1966.
Residente de la Calle 30 No. 103 y 105, Reparto La Magdalena, Cotorro, Ciudad Habana.
Padres: Delma Góngora Pita y Bernardo Notario García.

Leonardo era el tercero de tres hijos varones. Miembro de la Juventud Comunista, estaba muy interesado en el judo, que durante algún tiempo practicó. Asistió a una escuela técnica y se hizo electricista. Trabajaba en una planta de energía cuando murió.

Estaba casado con María del Carmen Pérez Roche, pero no tuvo hijos. Era vecino de la familia Tacoronte.


Rosa María Alcalde Puig
Edad, 47 años, nació el 23 de septiembre de 1946.
Residente de Habana No. 114, apartamento 5, bajos, entre Cuarteles y Chacón, Habana Vieja, Ciudad Habana.

Rosa era de Santiago de Cuba, desde donde había participado en las campañas de alfabetización de muy joven, en los cerros. Fue becada para ir a estudiar a La Habana y se hizo militante de la Unión de Jóvenes Comunistas. Trabajó en el Puerto de La Habana, donde se mantenía el remolcador “13 deMarzo”. Estaba divorciada y tenía una hija y una nieta, a las cuales mantenía.