sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Prova com jogo irônico Professor usa a vitória do Atlético sobre o Cruzeiro em exame na disciplina de direito

Prova com jogo irônico Professor usa a vitória do Atlético sobre o Cruzeiro em exame na disciplina de direito

Landercy Hemerson (jornal Estado de Minas 05/12/2014)

Uma avaliação final do curso de Gestão de Segurança Privada, da disciplina Fundamentos de Direito, de uma universidade de Belo Horizonte, virou polêmica nas redes sociais. Não pelo vazamento das questões, grau de dificuldade nem por fugir do conteúdo da disciplina.

Ao formular as questões, o professor Rafael Maia, atleticano declarado, se inspirou nos jogadores do Cruzeiro e no próprio clube em provocações aos torcedores do time celeste, que na semana passada perdeu o título da Copa Brasil para o arquirrival no Mineirão. O teste foi realizado na segunda-feira e o professor o divulgou em parte na rede social.

 “Meus alunos cruzeirenses me provocaram o semestre todo. A resposta veio na prova final”, reagiu Maia ao publicar imagem da folha de rosto do teste.

A Uni-BH, com quatro unidades na capital mineira, informou em nota que “está avaliando o caso”. “As questões refletiam as discussões humoradas tratadas entre professor e alunos, fato que gerou grande repercussão”, diz o comunicado. A instituição acrescentou que o docente lamentou o transtorno e garantiu que o assunto foi esclarecido entre ele e seus estudantes.

O conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mário Quintão considerou o exame pouco educativo. “O professor foi infeliz. Tentou brincar, elaborando questões de duplo sentido”, criticou. “Sua atitude merece sanções pedagógicas, pois fere princípios éticos de convivência acadêmica”.

Em sua página no Twitter, Maia minimizou a polêmica. “Em 2005, o exame da OAB/MG tinha uma questão com o texto ‘Prefeito Municipal de Galo Caído’. Não me lembro do chorume”, alfinetou. Ele afirmou que, em seu caso, houve reações iradas: “Além da faculdade, tentaram me intimidar em outros lugares.

Ligaram e fizeram pressão. Minha chefe e a chefe dela não viram nada demais. Elogiaram o senso de humor. Entenderam que não houve ofensas”.

DEFESA 

Maia sustentou, nas redes sociais, que seus alunos cruzeirenses foram aos coordenadores para defendê-lo. Em suas postagens, se desculpou com o atacante cruzeirense Dagoberto, agredido na partida pelo volante atleticano Leandro Donizete, que serviu de personagem numa das questões: “Só preciso pedir desculpas ao Dagoberto. Na vida real, ele não contrabandeava cosméticos. Foi vítima na história”.



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Pronunciamento do Senador Aécio Neves (05/11/2014)

Pronunciamento do Senador Aécio Neves

Plenário do Senado Federal - Brasília – 05/11/2014

Retorno hoje à tribuna, ao lado de tantos dos nossos companheiros, para falaraos brasileiros pela primeira vez, desde que se encerrou a campanha eleitoral que enfrentamos este ano.

Antes de qualquer outra ponderação, devo afiançar-lhes: sinto-me especialmente gratificado e feliz!

Vivi uma das jornadas mais importantes de toda a minha trajetória política, de toda minha vida – a mais difícil e desafiadora que um homem com responsabilidade pública pode protagonizar.

Estou agradecido e honrado pela manifestação de mais de 51 milhões de brasileiros de todas as nossas regiões, de todos os municípios, de todas as idades e classes sociais, que viram na nossa candidatura a possibilidade de construir um caminho melhor para o Brasil.

Um caminho para mudar de verdade o Brasil.

É com esse sentimento e consciente de minhas graves responsabilidades que retorno a esta Casa e venho a esta tribuna. E retorno com convicções ainda mais sólidas.

Nos últimos meses, representando inclusive muitos de vocês, representando inclusive muitos dos senhores que aqui estão e milhões de brasileiros que nos ouvem hoje, me coloquei como alternativa na defesa de um Estado mais eficaz. Um Estado moderno, que valorizasse a transparência, reconhecesse a meritocracia e, sobretudo, zelasse pelo bom destino do dinheiro público e prestação de serviços de qualidade à população.

Defendi a retomada das reformas para modernizar nossa economia e retirá-la da paralisia e do marasmo em que o atual governo a colocou.

Comunguei, junto com milhares de brasileiros, em especial com Marina Silva e Eduardo Campos, a agenda do desenvolvimento sustentável, a transição rumo à economia de baixo carbono, caminho que se mostra cada vez mais imperativo se quisermos construir um futuro adequado para nossos filhos e netos.

Advoguei em todas as partes do Brasil a necessidade da maior participação do investimento privado na construção da infraestrutura para que deixássemos deser aprisionados por uma visão ideológica estatizante e ultrapassada.

Defendi a manutenção e avanços nos nossos programas sociais, para que pudessem servir melhor à população e sair definitivamente da perversa exploração eleitoral a que foram mais uma vez submetidos.

E propus a reaproximação do Brasil ao resto do mundo, ao qual demos as costas nos últimos anos ao priorizar as parcerias com governos ideologicamente alinhados.

Também, senhoras e senhores, me posicionei na firme na defesa de valores que foram aviltados dia após dia; na busca da recuperação da ética atropelada pelo vale-tudo político; na preservação do interesse público, tão vilipendiado por interesses privados e partidários; e no combate sem tréguas à corrupção, que atinge níveis como nunca antes se viu no país.

Ao atual estado de coisas, mais de 50 milhões de brasileiros, senhores senadores, disseram não.

E disseram “não” porque buscavam e sonhavam, como continuando buscando e sonhando, com um país melhor, um país verdadeiramente justo, mais honesto, mais equilibrado e um governo que seja mais eficiente e aja com maior decência.

Porque acreditam que o rigor da lei deve atingir a todos.

Estes milhões de cidadãos que marcharam conosco também compartilham da nossa visão de que o atual modelo político encontra-se esgotado, degradado pelos atos daqueles que nos governam há mais de uma década.

Assim como nós, também perceberam que convivemos hoje com um modelo econômico estagnado, desequilibrado, cada vez mais isolado do mundo, com um Estado pesado e pouco produtivo.

Aos apoios e tantos foram eles que recebemos foram se somando muitosoutros, e pouco a pouco nossa candidatura deixou de ser apenas a de um partido político, de uma coligação partidária, para se tornar um movimento como poucas vezes se viu na história brasileira.

Perdemos as eleições por uma pequena diferença, mas algo de novo,novíssimo aconteceu no Brasil: a chama da renovação se acendeu e continua mais forte do que nunca, ultrapassando o tradicional marco do processo eleitoral. 

Sinto nas ruas, nas conversas e tenho certeza que os senhores da mesma forma percebem isso, nas redes sociais, que o ânimo da população por uma verdadeira mudança, por um novo rumo, não esmoreceu.

Tenho a dizer a todos e a cada um de vocês: nosso projeto para o Brasil continua mais vivo do que nunca.

Senhoras e Senhores. Parlamentares que lotam este plenário. Travamos nestas eleições uma disputa desigual. Uma disputa em que os detentores do poder usaram despudoradamente o aparato estatal para se perpetuarem, por mais quatro anos, no comando do país. Esta é a verdade.

Adotou-se um vale-tudo nunca antes visto na nossa história. Nossos adversários cumpriram o aviso dado ao país, de que nas eleições se pode “fazero diabo”. E fizeram.

Mostraram que não enxergam limites na luta para se manter no poder. A má-fé com que travaram a disputa chegou às raias do impensável, do absurdo. E agrediu a consciência democrática do país.

Primeiro atingiram Eduardo Campos, depois Marina Silva e, por último,fui eu o seu alvo preferencial. Mais grave ainda, espalharam o medo entre pessoas humildes, manipularam o sentimento de milhares de famílias, negando-lhes o livre exercício da cidadania.

Esta intimidação e esta violência só têm paralelos em regimes que demonstram muito pouco apreço pela democracia. Nesse vale-tudo eleitoral, legitimaram acalúnia e a infâmia como instrumentos da luta política. Usaram a mentira para tentar assassinar reputações.

Acrescentou-se ao cenário do uso vergonhoso da máquina pública, simbolizado emblematicamente pela atuação dos Correios, essa grande empresa brasileira. E aqui peço licença para saudar os seus funcionários e agradecer as inúmeras manifestações de solidariedade que deles recebemos na luta contra esse crônico aparelhamento da empresa.

Neste caso, viu-se o inimaginável, que resume um pouco de tudo o que aconteceu: de um lado a postagem de correspondências da candidata do PT sem chancela, significa que, na prática, nunca o Brasil saberá qual volume depropagandas do PT foi efetivamente enviado sem pagamento.

De outro lado, a não-entrega de milhares de correspondências pagas pelos partidos de oposição, e deixo aqui mais uma vez nesta tribuna, constatada esta denúncia como as enviadas pelo PSDB e o Solidariedade não chegaram aos seus destinatários. E essas violações são objeto hoje de ações protocoladas por nós na Justiça Eleitoral e na Procuradoria da República.

Mas não foi apenas isso. A anti-política também assumiu a face do medo que fez milhões de brasileiros reféns da insegurança.

Vejam os senhores, aonde chegaram: Sabe disso o senador Cássio Cunha Lima e tantos outros brasileiros. Nas regiões mais pobres do país, carros de som espalhavam que 13 era o número para permanecer no Bolsa Família e 45 o número para se descredenciarem do programa.

Famílias receberam ligações e mensagens dizendo que se a oposição vencesse, o programa Minha Casa, Minha Vida seria extinto.

Funcionários de empresas estatais foram informados de que iríamos privatizar empresas e que seriam todos eles demitidos!

No geral, o que se assistiu foi uma campanha baseada no estímulo ao ódio – um projeto amesquinhado e subordinado ao marketing do medo e da ameaça.

Tentaram, a todo custo, dividir o país ao meio, entre pobres e ricos,entre Nordeste e Sudeste como se não fôssemos, e esse fosse o nosso mais valioso patrimônio, um só povo, um só país, uma só esperança de temposmelhores.
*
A vitória do PT alavancada através desses expedientes explica o grande sentimentode grande frustração que tomou conta de milhões de brasileiros após oresultado.

Mesmo enfrentando tudo isso, e esta para mim é a questão mais relevante, o sentimento de mudança que moveu a candidatura das oposições que tive a honra deliderar alcançou um resultado magnífico.

Reconhecemos o resultado das eleições. Sou um democrata. E aqui não se trata mais de contar votos, de fazer comparações, ou medir desempenho apenas do ponto de vista eleitoral.

Mais importante que tudo isso é saudar o novo país que surgiu das urnas. E esse é o fato mais marcante, extraordinário e maravilho dessas eleições que a história haverá de registrar: nós assistimos ao despertar de um novo país. Um país sem medo. Um país crítico. Um país mobilizado. Um país com voz e convicções.

Um país que não aceita mais o discurso e a propaganda que tenta sem prejustificar o injustificável. Que tenta esconder a realidade.

O Brasil que saiu das urnas é um novo Brasil, onde os brasileiros descobriram que podem eles próprios serem protagonistas do seu próprio destino.

Por todas as regiões, milhares de pessoas ocuparam as ruas de forma espontânea. Não apenas para apoiar um nome, mas uma causa. Os brasileiros, senhor presidente e senhores senadores, perderam o constrangimento de dizer aquilo que não concordam, que não aceitam, que não pactuam. E eles não pactuam mais com a corrupção, com o desmando e com tanta ineficiência.

Ocuparam as ruas para mostrar que sabem o que está acontecendo com oBrasil e que não vão permanecer mais em silêncio.

Nessa campanha eleitoral, milhões de brasileiros, e a história registrará isso de forma muito clara, tomaram posse do seu próprio país. Os exemplos estão por todos os cantos.
Estão nos idosos e quantos foram aqueles com quem me encontrei ao longo desta caminhada, de 80 ou de mais de 90 anos de idade, que me diziam que faziam questão de ir às urnas para ajudar a fazer a mudança.

Nas crianças que me enviaram desenhos e mensagens por toda a parte dopaís querendo participar deste processo que significa na verdade a construçãodo seu próprio futuro.

Este país se fez ver nos debates que tomaram as escolas e universidades de todo país.
Nos jovens que ocuparam de forma pacífica e alegre as ruas de todo Brasil. Nas correntes de oração que uniram milhões de brasileiros.

E me emociono de lembrar de muitas delas. Das freiras clarissas, que ouviam os nossos debates de joelho acreditando num país melhor para todos os brasileiros. 

Ao final, acredito sinceramente que esta campanha permitiu o reencontrodos brasileiros com o país que ainda sonham ter e sonhamos ser.

Me sinto particularmente honrado em ter podido ser parte desse movimento.E com a mesma firmeza com que falei aos brasileiros e os convoquei a darem voz à sua indignação e à sua esperança, saúdo neste momento, mais uma vez a todosos brasileiros, mas especialmente das regiões mais pobres e de forma especialíssima ao Nordeste brasileiro, mas saúdo aqueles que, corajosamente, marcharam ao nosso lado, mobilizados por um único desejo, uma única vontade, um único sonho em comum: o sonho da mudança. A mudança que representa um novo projeto depaís, no lugar de um projeto de poder.

Quero expressar aqui o meu mais irrestrito respeito àqueles que democraticamente fizeram outra opção e deixar minha palavra de agradecimentoaos companheiros do PSDB, do DEM, do Solidariedade, do PTB e dos outros partidos que fizeram conosco essa caminhada.

E agradeço de forma especial aos companheiros do PSB de Eduardo Campos,do PPS, do PV, do PSC, do pastor Everaldo aqui presente, e dissidentes do PMDB,em especial Jarbas Vasconcelos, Pedro Simon e Ricardo Ferraço, dentre outros; do PDT de Pedro Taques, Cristovam Buarque e Reguffe; e do PP da grande senadora e amiga Ana Amélia, quero aqui agradecer o privilégio da sua companhia nesta caminhada, do senador Dornelles, e de tantos quantos em partidos que não estão hoje no âmbito da oposição, fizeram fazer prevalecer a sua consciência e a sua responsabilidade para com o país.

Através deles, homenageio, milhares de lideranças políticas, espalhadas por todos os municípios brasileiros que disseram sim à mudança. A essas forças políticas, somaram-se forças da sociedade: sindicatos de trabalhadores, entidades de classe, associações comunitárias, profissionais liberais, médicos, advogados, servidores públicos indignados com o que vêem acontecer em suas empresas.

Mas nada, nada foi mais forte do que a volta dos jovens às ruas para, deforma pacífica, dizer um sonoro “Basta” a tudo que está aí.

Portanto, meus amigos e minhas amigas,

Subi já várias vezes a esta tribuna. Por inúmeras vezes na tribuna da nossa Casa irmã, a Câmara dos Deputados, mas em nenhum momento, com esta carga de responsabilidade.
E quero aqui, do alto desta responsabilidade, reafirmar para que os anais desta casa registrem para a história que, de todas, a mentira foi a principal arma dos nossos adversários.

Mentiram sobre o passado para desviar a atenção do presente. Mentiram para esconder o que iriam fazer tão logo passasse as eleições. Fomos acusados de propostas que nunca fizemos. Assistimos a reiteradas tentativas de reescrever a história, sempre nos reservando o papel de vilões que jamais fomos, e não somos.

No entanto, não demorou muito para que a máscara começasse a cair. O Brasil escondido pelo governo na campanha eleitoral está se revelando a cada dia. Alertei durante todo o processo sobre os riscos da inflação. Perante toda a nação, a presidente insistiu em negar o problema evidente da alta de preços, da carestia. O desenrolar dos fatos mostrou quem tinha razão.

Apenas três dias após as eleições – repito: três dias – o Banco Central elevou os juros já escorchantes da nossa economia e não sei se irá parar por aí...

Para a presidente, em sua campanha, elevar os juros era retirar comida do prato dos mais pobres.

Pois bem, se isso era verdade,foi o que ela fez logo que ganhou as eleições: prejudicando os brasileiros mais carentes. E sabia que iria fazer isso!

O governo escondeu o rombo das contas públicas brasileiras, que registraram em setembro o pior resultado da nossa história: R$ 20 bilhões num único mês! Resultado: desde o início do governo Dilma, a dívida pública brasileira já cresceu mais de oito pontos do PIB apenas nesse período.

Escondeu reiteradamente que havia a urgente necessidade de ajustes, mas agora antecipa que eles deverão ser “duríssimos”, no ano que vem, em meio a um ambiente econômico que já não cresce e que a cada dia gera menos empregos.

Para complicar, o déficit comercial só cresce, indicando problemas flagrantes na competitividade da nossa economia, e o rombo nas contas externas aumenta e nossas taxas de investimentoe poupança só diminuem. Chegamos a ter a menor taxa de nossa economia em décadas.

A candidata oficial também negou a necessidade de reajustar tarifas públicas e, mais que isso, acusou a minha candidatura de estar preparando-os, caso vencêssemos as eleições.

Pois bem, a presidente já está fazendo o que disse que não faria: na próxima semana, teremos o aumento da gasolina e já nesta semana as tarifas de energia sofrerão reajustes que simplesmente anulam toda a redução obtida com a truculenta intervenção havida no setor elétrico nos últimos dois anos.

Sem falar na ameaça, estampada nos jornais de hoje, de que no verão nos esperam apagões de energia. E o mais grave, senhoras e senhores, ao omitir dos brasileiros a verdade, e adiar medidas necessárias a conta a ser paga aumenta exatamente para aqueles que menos têm.

Me orgulho de ter feito uma campanha limpa. Mas isso parece não importar aos donos do poder. Ganhamos,devem estar dizendo, e é isso que importa. 

Quem falou a verdade foi tachado de pessimista, de ser contra o Brasil, e quantas vezes ouvi essas acusações. Mas a história rapidamente mostrou quem tinha razão: esconder, camuflar, virou a rotina deste governo.

Só não conseguiram esconder os escândalos de corrupção porque os delatores que faziam parte do esquema resolveram falar a verdade para diminuir suas penas e todo esforço feito inclusive nesta Casa pra inibir as investigações foi em vão. Os fatos falaram mais alto.

Agora, os que foram intolerantesdurante 12 anos falam em diálogo. Pois bem: qualquer diálogo tem que estar condicionado ao envio de propostas que atendam aos interesses dos brasileiros e, principalmente, ao aprofundamento das investigações e exemplares punições àqueles que protagonizaram o maior escândalo da história deste país, já conhecido como “Petrolão”.

A triste realidade é que o governo não se preparou para controlar a inflação, recuperar o controle fiscal e reduzir nosso desequilíbrio externo para voltarmos a crescer e gerar empregos de maneira sustentável.

O que se observa hoje é um governo ainda sem um plano econômico – aliás, sem plano algum que tenha sido trazido a conhecimento da sociedade brasileira. Exceto pela ameaça de aumento da carga tributária e de mudanças em direitos dos trabalhadores, como o seguro-desemprego – contra os quais desde já nos posicionamos.

Senhoras e senhores. Ainda que por uma pequena margem, o desejo da maioria dos brasileiros foi que nos mantivéssemos na oposição. E é isso que faremos, com o ânimo redobrado.

É isso o que faremos conectados com o sentimento de metade do país que temos hoje a responsabilidade de representar.

Faremos uma oposição incansável, inquebrantável, intransigente na defesa dos interesses dos brasileiros. Vamos fiscalizar, acompanhar, cobrar e denunciar. Vamos combater sem tréguas a corrupção que se instalou no governo brasileiro.

E, mesmo sendo minoria no Congresso, vamos lutar para que o país possa avançar nas reformas e nas conquistas que precisamos alcançar.

E a nossa prioridade deverá continuar a ser a mesma que teríamos se fossemos governo: sempre os mais pobres, sempre a diminuição das desigualdades que ainda nos envergonham. 

É hora de olhar para frente. De cuidar o presente, para prover o futuro que o Brasil e os brasileiros merecemter.

Três compromissos fundamentais vão orientar a nossa luta: o compromisso com a liberdade, com a transparência e com a democracia. Primeiro, a defesa intransigente das liberdades, em especial a liberdade de imprensa. Segundo, a exigência da transparência em todas as áreas da administração pública. Terceiro, a defesa da autonomia e fortalecimento dos poderes como base de uma sociedade democrática.

E aqui antecipo, que o decreto dos conselhos populares enviado ao Congresso Nacional sem qualquer discussão prévia, deverá ter aqui, no Senado, o mesmo fim que teve na
Câmara dos Deputados, o seja, o arquivo.

Defendo como sempre defendi, aampliação das consultas populares e da participação popular na definição das políticas públicas neste país. Mas isso tem de ser feito em diálogo permamente com os representantes do povo brasileiro e eles estão aqui no Congresso Nacional.

Senhoras e senhores, neste cenário de tão grandes dificuldades esperadas, vamos estar mais firmes do que nunca: vamos cumprir o nosso dever!

Precisamos estarmos atentos aos nossos adversários, que, poucos dias depois das eleições, divulgam um documento oficial que mostra sua verdadeira face: a da intolerância, a da supressão das liberdades, a dos ataques às instituições.

Mais que isso, nossos adversários de novo não se constrangem em propor um projeto que se pretende hegemônico, o oposto daquilo que a democracia pressupõe: liberdade de escolha e alternância de poder.

Não satisfeitos em atacar instituições, em atentar contra a democracia, tentaram carimbar na nossa candidatura características que na verdade retratam a própria ação petista.

Dizem no documento que a minha candidatura representou “o machismo, o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, anostalgia da ditadura militar”.

Não, senhoras e senhores, esses atributos que jogam sobre mim, na verdade, eles jogam 51 milhões de homens e mulheres que são verdadeiramente atacadas pelo PT neste instante em um documento oficial.

A grande verdade é que nossa campanha respeitou os limites da ética, falou a verdade, defendeu a democracia em todos os instantes e, por isso, conectou-se com toda a sociedade brasileira.

Não, nós não somos isso que querem fazer crer. Somos na verdade, brasileiros de várias matrizes ideológicasque se, de alguma forma, se juntaram, se encontraram, no mesmo campo político,no mesmo projeto, porque este era o projeto melhor para o país.

Senhora e senhores, essas não são,como disse aqui, as características do povo brasileiro. Somos um povo generoso.E a missão da atual e próxima presidente da República, disse isso a ela no telefonema que lhe fiz, logo após a homologação do resultado eleitoral, é exatamente este, maior que qualquer outro, de unir o país, em torno de um projeto de desenvolvimento, mas para isso é preciso falar a verdade. Para isso é preciso encarar nos olhos todos os brasileiros.

Como já disse, e repito mais uma vez, é nosso desejo verdadeiro contribuir para que o país avance através das reformas que os brasileiros há tanto tempo esperam e há tanto tempo buscam,como a reforma política e a tributária.

É hora de o Brasil conhecer as bases da proposta de reforma política do governo até hoje omitida. Porque deverá ser debatida e aprovada nesse Congresso legitimamente eleito e depois sim, submetida através de referendo, ao crivo da sociedade brasileira.

Qualquer outro caminho é mais uma tentativa diversionista para tentar distrair a platéia de outros graves problemas que estamos enfrentando e ainda vamos enfrentar.

É nosso compromisso, senhoras e senhores, transformar o Bolsa Família em política de Estado, para livrar o país, definitivamente, da chantagem eleitoral, que se repete, eleição após eleição, a céu aberto, sem qualquer constrangimento.

Da mesma forma, vamos trabalhar incessantemente para dar à segurança pública patamar de política de estado,para por fim às omissões do governo central nesta área.
Vamos cobrar cada uma das promessas para a melhoria da qualidade da nossa educação básica, ainda tão fragilizada e carente de recursos e esforços convergentes.

É crucial recuperar imediatamente os patamares de investimento em saúde pública, para revertermos o quadro dramático de desassistência em todo o país.

Cobraremos, senhoras e senhores,e este é o nosso papel, deste governo a vigência de um estado que respeite direitos, em contraposição ao flagrante regime de drásticas insuficiências quese abateu sobre o país e penaliza diretamente os mais pobres, os que mais precisam, aqueles que menos têm.

E este talvez seja, senhoras e senhores, o grande desafio do Brasil do nosso tempo: ser uma Nação que garanta direitos dignos dos cidadãos.

O Brasil real exige providências efetivas que resgatem os direitos das pessoas à vida, à dignidade. Basta de tanta omissão. Chega de terceirizar responsabilidades e penalizar estados endividados e municípios à beira do colapso financeiro.

E aqui faço questão de reiterar um dos nossos compromissos mais importantes: a restauração plena da Federação brasileira, engolfada pela incúria do governismo e uma das mais drásticas concentrações de recursos, poder e mando da história republicana na órbita daUnião.

O Brasil exige – e nós cobraremos desse governo - respeito à lógica federativa, o que significa compartilhar decisões e responsabilidades e repartir com mais justiça e equidade os impostos arrecadados com o trabalho dos cidadãos.

Por iniciativa desta casa e saúdo mais uma vez a senadora Ana Amélia, começamos a trabalhar e conseguir avanços nessa direção.

Peço licença para encerrar essas minhas primeiras palavras agradecendo a todos e a cada um dos companheiros, e a cada um deles, com que tive a honra de cumprir essa jornada de amor ao Brasil.

Saúdo, na família de EduardoCampos, de sua esposa Renata e seus filhos, cada família brasileira que uniu gerações no sonho de mudar o Brasil.

Saúdo em Marina Silva a capacidade de priorizar, acima de tudo, o amor ao Brasil. A ela meu imenso respeito pessoal e a certeza de que, mais do que nunca, seu protagonismo se faz necessário para consolidarmos a grande travessia.

Nos companheiros do PSDB, saúdo o encontro e o reencontro com a nossa história, nossos princípios e nossos compromissos com o país.

E me permito homenagear a todos na figura do grande estadista Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República.

Aos nossos aliados, saúdo o desprendimento e a crença inabalável em uma Nação forte, justa, mais igual. A oposição a partir de agora não terá a voz de um líder. Seremos todos porta-vozes de um inédito sentimento por mudanças que galvanizou o país.

E me dirigindo, respeitosamente, aos que venceram essas eleições, e que democraticamente cumprimento, reafirmo que: ao olharem para as oposições no Congresso Nacional, não contabilizem apenas o numero de cadeiras que ocupamos seja no Senado ou na Câmara.

Enxerguem, através de cada gesto, de cada voto, de cada manifestação de cada um dos nossos, a voz estridente demais de 51 milhões de brasileiros que não aceitam mais ver o país capturado por um partido e por um projeto de poder.

É a esses brasileiros que quero garantir ao final, de forma muito clara: nossa travessia não terminou. Nós não vamos nos dispersar.

A cada brasileiro e a cada brasileira que foi às ruas. Que vestiu as cores da nossa bandeira. Que enfrentou as calúnias e constrangimentos de um exército pago nas redes sociais. Que com alegria e esperança defendeu a mudança, a ética e a união dos brasileiros. A cada um de vocês, digo, em nome dos companheiros da oposição, agora e a cada dia dos próximos anos: estaremos presentes. Vamos em frente, juntos sempre, por um Brasil melhor que o Brasil atual!

Muito obrigado.

Foto: Orlando BritoFoto: Orlando Brito

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Les plus beaux sites du Les plus beaux sites du patrimoine mondial (Turismo - Viagem)



Les plus beaux sites du Les plus beaux sites du patrimoine mondial







Utilisant les images aériennes les plus spectaculaires, les découvertes archéologiques les plus récentes, des reconstitutions en fiction ou images de synthèse, cette série est une fabuleuse plongée dans l'histoire des civilisations.
Autriche : Centre historique de Salzbourg
Salzbourg a su préserver un tissu urbain d’une richesse exceptionnelle, élaboré entre le Moyen Âge et le XIXe siècle.
Russie : Centre historique de Saint-Pétersbourg
La « Venise du Nord », avec ses nombreux canaux et plus de 400 ponts, est avant tout le résultat d'un vaste projet d'urbanisme commencé sous Pierre le Grand.
Ukraine : Cathédrale Sainte-Sophie à Kiev
La cathédrale Sainte-Sophie de Kiev symbolise la « nouvelle Constantinople », capitale de la principauté chrétienne créée au XIe siècle.
Portugal : Palais de Pena à Sintra
Sintra devint, au XIXe siècle, le premier haut lieu de l'architecture romantique européenne.
Portugal : Couvent à Tomar
Il est devenu, en 1334, le siège de l'ordre des Chevaliers du Christ.
Portugal : Monastère de Batalha
Edifié pour commémorer la victoire des Portugais sur les Castillans à la bataille d'Aljubarrota en 1385, le monastère des dominicains de Batalha fut pendant deux siècles le grand chantier de la monarchie portugaise.
France : Château de Chambord
http://www.rts.ch/emissions/court-du-jour/2635271-france-chateau-de-chambord.html
Pour comprendre Chambord, il faut se laisser gagner par l'exaltation et la démesure de François Ier, tout juste âgé de vingt-cinq ans.

France : Palais et Parc de Versailles
Lieu de résidence privilégié de la monarchie française de Louis XIV à Louis XVI, le château de Versailles, a été embelli par plusieurs générations d'architectes.
France : Cathédrale de Chartres
Construite en partie à partir de 1145, et reconstruite en vingt-six ans après l'incendie de 1194, la cathédrale de Chartres est le monument par excellence de l'art gothique français.
Inde : Fort d'Agra
A proximité immédiate des jardins du Taj Mahal, le Fort rouge d'Agra, monument significatif du XVIIe siècle moghol.
Italie : Pompeï
L’éruption du Vésuve, le 24 août de l’an 79, a enseveli les deux villes romaines florissantes de Pompéi et d’Herculanum ainsi que nombre de riches maisons de la région.
Italie : Nécropoles étrusques de Cerveteri
Ces deux grandes nécropoles étrusques reflètent divers types de pratiques funéraires entre le IXe et le Ier siècle avant J.C.
Grèce : Site archéologique d'Olympie
Le site d'Olympie, dans une vallée du Péloponnèse, fut habité dès la préhistoire et le culte de Zeus s'y implanta dès le Xème siècle avant J.-C.
Inde : Grottes d'Ellora
Trente-quatre monastères et temples ont été creusés en succession serrée dans la paroi d'une haute falaise basaltique, non loin d'Aurangabad.
Hongrie : La ville historique de Budapest
Ce site, qui est l'un des plus beaux paysages urbains du monde, illustre les périodes brillantes de l'histoire de la capitale hongroise.
France : Théâtre antique de la ville d'Orange
Dans la vallée du Rhône, le théâtre antique d'Orange, avec son mur de façade de 103 m de long, est l'un des mieux conservés des grands théâtres romains.
France : Ville fortifiée historique de Carcassonne
Depuis la période préromaine, des fortifications ont été érigées sur la colline où est aujourd'hui située Carcassonne.
Espagne : Le centre historique de Cordoue
La période glorieuse de Cordoue a commencé au VIIIe siècle quand elle a été conquise par les Maures.
Croatie : La vieille-ville de Dubrovnik
Sur une presqu'île de la côte dalmate, la « perle de l'Adriatique » est devenue une importante puissance maritime méditerranéenne à partir du XIIIe siècle.
Roumanie : Eglises en bois de Moldavie
L'ensemble « Églises en bois de Maramures » représentent une sélection de huit exemples remarquables de solutions architecturales issues de périodes et de régions différentes.
Norvège : Les églises d'Urnes et Borgund
C'est dans le cadre naturel du Sogn og Fjordane que s'élève un chef-d'œuvre de l'architecture des pays scandinaves: l'église à piliers de bois. 
Grèce : Site archéologique de Delphes
Le sanctuaire panhellénique de Delphes, où parlait l'oracle d'Apollon, abritait l'Omphalos, « nombril du monde ».
Bulgarie : Monastère de Rila
Saint Jean de Rila, ermite canonisé par l’Église orthodoxe, a fondé le monastère de Rila au Xème siècle.
Japon : Sanctuaire shinto d'Itsukushima
Lieu saint du shintoïsme depuis les temps les plus reculés, l'île d'Itsukushima, dans la mer intérieure de Seto, aurait accueilli ses premiers sanctuaires au VIe siècle.
République tchèque : Paysage culturel de Lednice-Valtice
Entre le XVIIe et le XXe siècle, la famille ducale de Liechtenstein a fait de ses domaines du sud de la Moravie un paysage exceptionnel.
Portugal : Monastère des Hiéronymites et Tour de Bélem à Lisbonne
A l'entrée du port de Lisbonne, le monastère des hiéronymites, dont la construction commença en 1502, témoigne de l'art portugais à son apogée.
France : Le Musée du Louvre à Paris
Du Louvre jusqu'à la tour Eiffel, ou de la place de la Concorde au Grand Palais et au Petit Palais, on peut voir l'évolution de Paris et son histoire depuis la Seine.
France : Le Mont Saint-Michel
Sur un îlot rocheux, au milieu de grèves immenses soumises au va-et-vient de puissantes marées, s'élèvent la « merveille de l'Occident », dédiée à l'archange Saint Michel.
Tunisie : Amphithéâtre d'El Jem
Dans la petite bourgade d'El Jem s'élèvent les ruines impressionnantes du plus grand colisée d'Afrique du Nord. 
France : Palais des Papes à Avignon
La forteresse d'apparence austère, somptueusement décorée à l'intérieur par Simone Martini et Matteo Giovanetti, domine la cité.
Espagne : Alhambra, Generalife et Albaicinà Grenade
Dominant la ville moderne construite dans la plaine, l'Alhambra et l'Albaicin, situés sur deux collines adjacentes, constituent la partie médiévale de Grenade.
Espagne : La Cathédrale, l'Alcázar et l'Archivo de Indias de Séville
L'ancienne Lonja, devenue Archivo de Indias, conserve les plus précieuses des archives relatives aux colonies d'Amérique.
Espagne: Monastère et site de l'Escurial à Madrid
Construit à la fin du XVIe siècle sur un plan reproduisant la forme d'un gril, instrument du martyre de Saint Laurent, le monastère de l'Escurial s'élève dans un site de Castille d'une exceptionnelle beauté.
Belgique : La Grand-Place de Bruxelles
La Grand-Place de Bruxelles est un ensemble remarquablement homogène de bâtiments publics et privés, datant principalement de la fin du XVIIe siècle.
Pérou : Chan Chan (Trujillo)
Le royaume chimu, dont Chan Chan fut la capitale, connut son apogée au XVe siècle, peu avant de succomber à la puissance inca.
Mexique : Palenque
Exemple éminent de sanctuaire maya de l’époque classique, Palenque, qui connut son apogée entre le VIe et le VIIIe siècle, étendit son influence dans tout le bassin de l’Usumacinta.
Maroc : Volubilis
La capitale de la Maurétanie, fondée au IIIe siècle av. J.-C., fut un avant-poste important de l'Empire romain et a été ornée de nombreux beaux monuments.
Jordanie : Pétra
Habitée depuis la préhistoire, cette cité caravanière nabatéenne fut dans l'Antiquité un carrefour important entre l'Arabie, l'Égypte et la Syrie-Phénicie.
République tchèque: Prague
Construits entre le XIe et le XVIIIe siècle, les quartiers de la Vieille Ville témoignent de la grande influence architecturale et culturelle exercée par cette ville depuis le Moyen Age.
Pologne: Varsovie
En août 1944, pendant le soulèvement de Varsovie, plus de 85% du centre historique de la ville ont été détruits par les troupes nazies.
Pologne: Cracovie
Le passionnant centre historique de Cracovie, ancienne capitale de la Pologne, est situé au pied du château royal de Wawel.
Lituanie: Vilnius
Malgré invasions et destructions, la ville a conservé un ensemble imposant de bâtiments historiques.
Lettonie: Riga
Le tissu urbain de son centre médiéval reflète sa prospérité, bien que la plupart de ses bâtiments les plus anciens aient été détruits par l'incendie et la guerre.
Japon : Sanctuaires et temples Nikko
Ces chefs-d'oeuvre d'architecture et de décoration artistique sont étroitement liés à l'histoire des shoguns Tokugawa.
Inde: monuments bouddhiques Sânchî
Situé sur une colline dominant la plaine, c'est le plus ancien sanctuaire bouddhique existant.
Inde: Le Taj Mahal
Immense mausolée funéraire, il a été édifié pour perpétuer le souvenir de l'épouse favorite de l'empereur moghol Shah Jahan.
Chine : Mausolée de l'Empereur Qin
Sur ce site archéologique, qui ne fut découvert qu'en 1974, il reste sans doute des milliers de statues à mettre à jour.
Pérou: Cahuachi
Cahuachi contient plus de 40 hauts monticules avec des structures en adobe (brique de terre crue, séchée au soleil et utilisée comme matériau de construction).
Chili: L'île de Pâques
Rapa Nui, nom autochtone de l'île de Pâques, témoigne d'un phénomène culturel unique au monde.
Népal: Le Stupa de Swayambhunath
Swayambhunath est parmi les plus anciens sites religieux du Népal.
Japon: Monuments historiques de Kyoto, Uji et Otsu
Construite en 794, Kyoto retrace le développement de l'architecture japonaise en bois.
Suède: Le Vaisseau Vasa
Le Musée Vasa renferme le magnifique vaisseau Vasa, navire du 17e siècle, ayant sombré dans le port de Stockholm.
Roumanie: Sites villageois et églises fortifiées
Le système particulier d'aménagement du territoire de ces lieux du sud de la Transylvanie a été préservé depuis la fin du Moyen Age.
Autriche: Palais et jardins de Schönbrunn
Avec ses innombrables chefs-d'oeuvre des arts décoratifs et ses jardins, ce site constitue un ensemble baroque exceptionnel.
Allemagne: Résidence de Wurtzbourg  
Ce somptueux palais baroque fut construit et décoré au 18e siècle par une équipe internationale d'architectes, de peintres et de sculpteurs.
Allemagne: Cathédrale d'Aix-la-Chapelle
C'est de 790 à 800 environ que l'empereur Charlemagne entreprit sa construction.
Russie: Hermitage de Saint-Pétersbourg
La "Venise du Nord" est le résultat d'un vaste projet d'urbanisme commencé en 1703 sous Pierre le Grand.
Japon: Himeji-jo
Un château, avec des dispositifs de défense très élaborés et d'ingénieux systèmes de protection édifié au début de la période du shogunat.
Jordanie: Jerash
Dissimulée sous le sable pendant plusieurs siècles, ses ruines ont été miraculeusement conservées.
Egypte: Louxor
Baptisée par Homère "La ville aux cent portes", la ville est édifiée sur l'ancienne cité antique de Thèbes.
Egypte: Karnak
Les temples de Karnak sont reliés aux berges du Nil par une allée, le dromos, bordée de 40 sphinx à corps de lion.
Egypte: Alexandrie
Alexandrie naquit en 331 av. J.-C. sur ordre d'Alexandre le Grand.
Egypte: Gizeh et Saqqarah
Autour de la capitale de l'Ancien Empire égyptien, subsistent d'extraordinaires sites avec leurs temples et leurs pyramides. 




FNAC









Les Plus Beaux Sites Du Patrimoine Mondial De L'Unesco ; Les Monuments, Les Sites Archéologiques, Les Sites Naturels



Edição/reimpressão:
2009
Editor:
GRUND
ISBN:
9782700025989
Coleção:
Idioma:
Francês





Les plus beaux sites du patrimoine mondial : la France



Autor:
Editora:
S.l. : Gédéon Programmes [prod.] [ed.] [distrib.], 2006.
Edição/Formato
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Base de Dados:
WorldCat
Resumo:
La découverte de ce patrimoine débute par la cité médiévale de Carcassonne et de ses imposantes fortifications. Avec l'avènement du style gothique, les édifices comme le Mont-Saint-Michel, le palais des Papes, la cathédrale de Chartres, semblent s'élancer toujours plus haut à la conquête du ciel. La découverte des plus beau xédifices de France se poursuit avec l'un des chefs-d'oeuvre de la Renaissance, le château de Chambord. Plus au nord, Le Louvre et Versailles témoignent de la puissance et du faste de la vie à la cour au XVIIème siècle.  Read less
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