quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Prudente José de Morais e Barros

Prudente José de Morais e Barros

4-10-1841, Itu, São Paulo
3/12/1902, Piracicaba, São Paulo
Presidente do Brasil - de 15/11/1894 a 15/11/1898
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/prudente-jose-de-morais-e-barros.jhtm
Palácio do Planalto
O paulista Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil da Primeira República. Sua eleição encerra o período dos governos provisórios dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto e marca o início do predomínio da oligarquia cafeicultora no poder.

Prudente José de Morais Barros nasceu no dia 4 de outubro de 1841 em Itu (São Paulo) e era filho de um negociante de animais. Com dois anos de idade, perdeu o pai, que foi assassinado por um escravo. Ainda na infância, mudou-se com a família para a cidade de Constituição, atual Piracicaba, no interior de São Paulo. Em 1863 formou-se em direito na capital paulista, e voltou em seguida para Piracicaba, onde começou a carreira política.

Foi eleito vereador em 1865 e presidiu a Câmara Municipal. Em 1868, foi eleito deputado provincial pelo Partido Liberal. Aderiu ao PRP (Partido Republicano Paulista) em 1876. Foi três vezes deputado da agremiação na Assembléia Provincial e uma vez na Assembléia-Geral do Império (1885-1886). Votou a favor da libertação dos escravos que tivessem mais de 65 anos.

Nesse último ano, afirmou sua convicção abolicionista. Com a proclamação da República em 1889, foi nomeado governador da província de São Paulo até 1890. Ganhou a eleição para o Senado nesse mesmo ano e disputou a presidência da República como candidato civil contra a candidatura militar de Deodoro da Fonseca, mas foi derrotado. Foi eleito por voto direto para a sucessão de Floriano Peixoto.

Durante seu governo, José de Morais enfrentou a ocupação da Ilha de Trindade pelos ingleses, pacificou a Revolta Federalista no Rio Grande do Sul e venceu os rebeldes de Canudos, liderados por Antônio Conselheiro, em 1897. O conflito abalou o país e foi relatado pelo escritor e jornalista Euclides da Cunha. No final do mandato, gozando de grande popularidade, retornou a Piracicaba, onde faleceu no dia 3 de dezembro de 1902.

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