João Baptista de Oliveira Figueiredo
15/01/1918 - Rio de Janeiro, RJ
24/12/1999 - Rio de Janeiro, RJ
24/12/1999 - Rio de Janeiro, RJ
Presidente do Brasil - de 15/3/1979 a 15/3/1985
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/joao-baptista-de-oliveira-figueiredo.jhtm
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/joao-baptista-de-oliveira-figueiredo.jhtm
Foi nomeado Secretário Geral do Conselho de Segurança Nacional durante o governo de Jânio Quadros e participou do movimento que originou o golpe militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart.
Exerceu a chefia da agência do SNI (Serviço Nacional de Informações), no Rio de Janeiro (1964-1966), foi comandante da Força Pública de São Paulo (1966-1967), do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência (1967-1969) e chefe do estado-maior do 3º Exército (1969).
Chefe do Gabinete Militar do governo Médici (1969-1974), tornou-se ministro-chefe do SNI durante a gestão de Geisel (1974-1979) e foi promovido a general-de-exército em 1977. No dia 15 de março de 1979, assumiu a presidência da República por meio de eleição indireta.
Em seu discurso de posse, João Figueiredo se propôs a continuar a abertura política iniciada por Geisel. Em virtude do aumento crescente da oposição civil, o processo de abertura política foi acelerado em 1979, com a Lei da Anistia e a restauração do pluripartidarismo.
Em 1981, a explosão de duas bombas no Riocentro, no Rio de Janeiro, durante a realização de um show comemorativo do Dia do Trabalho mostraram a oposição que existia dentro do próprio governo contra a abertura política. Houve revolta da opinião pública.
Em 1983, iniciou-se em São Paulo a campanha pelas eleições diretas para a presidência da República, que ficou conhecida como movimento "Diretas Já". Por pressão militar, porém, a emenda que permitiria as eleições diretas foi rejeitada pelo Congresso Nacional.
Desta forma, a eleição presidencial de 15 de janeiro de 1985 foi realizada de maneira indireta pelo Colégio Eleitoral. A vitória foi dos candidatos da Aliança Democrática (PMDB E PFL), com Tancredo Neves para presidente e José Sarney para vice, que derrotaram os candidatos governistas Paulo Maluf e Flávio Marcílio. Os candidatos da oposição venceram por 480 votos, de um total de 686. A eleição marcou a transição do poder militar para o poder civil.
Figueiredo faleceu no Rio de Janeiro, em 24 de dezembro de 1999 com insuficiências renal e cardíaca.
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