João
Amoêdo
João Dionisio Filgueira Barreto
Amoêdo mais conhecido como João Amoêdo (Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1962)
é um engenheiro, administrador de empresas, economista, ativista político e
palestrante brasileiro.
É um dos fundadores do Partido Novo (NOVO),
partido que presidiu até julho de 2017.
Vida Pessoal
João Dionisio Filgueira Barreto
Amoêdo nasceu em 22 de Outubro de 1962 no Rio de Janeiro, filho do médico
radiologista paraense Armando Rocha Amoêdo e da administradora de empresas,
Maria Elisa Filgueira Barreto, do Rio Grande do Norte. Em 1987, João Amoêdo
casou-se com Rosa Helena Nasser Amoêdo. Natural de Campo Grande, Mato Grosso do
Sul, tendo o casal 3 filhas. João sempre se dedicou aos esportes. Já completou
6 ironmans (prova de triathlon no qual o participante deve nadar 3,8km, pedalar
180 km e depois correr 42km) e mais de 10 maratonas.
Em 2010, após um ano de
tratamento de um Linfoma, conseguiu se recuperar e voltar à sua rotina,
inclusive de esportes.
Formação e carreira
Amoêdo estudou no colégio Santo
Inácio, no Rio de Janeiro e cursou, ao mesmo tempo, Engenharia Civil na UFRJ e
Administração de Empresas na PUC-Rio, tendo se graduado, em ambas em 1984, com
22 anos.
Iniciou suas atividades profissionais, ainda
na faculdade, como estagiário de cálculo estrutural e, posteriormente, em uma
empresa de Engenharia, em Niterói.
Em 1985, logo após as
graduações, participou do programa para Trainee do Citibank, no qual foi
aprovado e, posteriormente, em uma turma de 60 trainees de todo o Brasil, foi
selecionado pelo banco com mais 3 candidatos, para um programa piloto de
treinamento em Porto Rico, participando com pessoas de mais de 10 Países.
Em 1988, foi convidado para
trabalhar no Banco BBA-Creditansalt S.A que estava se formando no Brasil.
Nessa instituição, começou como
gerente comercial, posteriormente foi promovido a Diretor Regional e, mais
tarde a Diretor Executivo. Em 1999, assumiu a gestão da
financeira do banco, a Fináustria.
Como parte do acordo para gerir
a Financeira João adquiriu 23% das ações da empresa. Sob a sua gestão, a
empresa, que em 1999 estava deficitária em suas contas, foi renovada e passou a
ter lucro. Na sua administração, a empresa foi eleita uma das 100 melhores para
se trabalhar, no Brasil, pela revista Exame. Em 2002, a Fináustria foi vendida
por 4 vezes o seu valor patrimonial para o Banco Itaú. Em 2004, Amoêdo foi
convidado para assumir a vice-presidência do Unibanco.
Em 2005, deixou as tarefas
executivas e foi eleito membro do conselho de administração do Unibanco, e, em
2009, foi eleito membro do conselho de administração do Itaú-BBA, cargo que
ocupou até 2015. Atualmente é membro do Conselho de Administração da João
Fortes, função que ocupa desde 2011.
Amoêdo é sócio do Instituto de
Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG) e colunista do jornal Folha
de S.Paulo.
Fundação do Partido Novo
Em 2009, em conversas com
amigos, Amoêdo já se mostrava indignado com a quantidade de impostos pagos e a
qualidade dos serviços públicos prestados pelo governo. Começou a questionar
sobre a possibilidade de envolver exemplos da iniciativa privada para melhorar
os serviços públicos, como boa gestão, meritocracia e transparência.
Após conversas com alguns
políticos, concluiu que o único caminho para melhorar a vida das pessoas seria
trazer novas lideranças para a vida pública, criando uma instituição nova - um
partido político diferente dos existentes. O objetivo era construir uma
ferramenta que possibilitasse que pessoas que nunca estiveram envolvidas com a
política tivessem interesse em participar. A única certeza, segundo Amoêdo, era
que a política não estava no caminho certo, as coisas não estavam indo bem, e a
população tinha que se envolver.
Junto com 181 cidadãos de 35
profissões diferentes e oriundos de dez estados da Federação, fundou o Novo em
12 de fevereiro de 2011. Em 15 de setembro de 2015, o NOVO teve seu registro
definitivo aprovado e Amoêdo se tornou o presidente do Partido, se afastando do
cargo em julho de 2017, para concorrer a eleição de 2018 como presidente da
República.
De acordo com perfil publicado
pela revista Época, para fundar o partido Novo, Amôedo contou com incentivo de
banqueiros como Pedro Moreira Salles, Fernão Bracher e do ex-ministro do Banco
Central Armínio Fraga. Ele também contratou o escritório Pinheiro Neto para
confecção do estatuto, e para colher as 500 mil assinaturas, contratou empresas
de marketing.
Posições políticas
É a favor da defesa das
liberdades individuais por entender que o livre mercado é o ambiente de
negócios que funciona melhor para todos, que o indivíduo é o principal gerador
de riqueza e que ele é um agente de mudanças.
Fundador do Partido Novo,
Dionisio afirma que todos os eleitos pelo partido seguirão o ideal liberal, com
redução do Estado, maior autonomia do indivíduo e diminuição dos impostos.
Em relação ao Bolsa Família,
escreve em uma coluna na Folha de S.Paulo que o programa seria o "que traz
um dos melhores retornos em relação ao volume investido", mas que não
apresentaria "porta de saída clara".
Nenhum comentário:
Postar um comentário