quinta-feira, 19 de abril de 2018

João Amoêdo


João Amoêdo
João Dionisio Filgueira Barreto Amoêdo mais conhecido como João Amoêdo (Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1962) é um engenheiro, administrador de empresas, economista, ativista político e palestrante brasileiro.
 É um dos fundadores do Partido Novo (NOVO), partido que presidiu até julho de 2017.

Vida Pessoal
João Dionisio Filgueira Barreto Amoêdo nasceu em 22 de Outubro de 1962 no Rio de Janeiro, filho do médico radiologista paraense Armando Rocha Amoêdo e da administradora de empresas, Maria Elisa Filgueira Barreto, do Rio Grande do Norte. Em 1987, João Amoêdo casou-se com Rosa Helena Nasser Amoêdo. Natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, tendo o casal 3 filhas. João sempre se dedicou aos esportes. Já completou 6 ironmans (prova de triathlon no qual o participante deve nadar 3,8km, pedalar 180 km e depois correr 42km) e mais de 10 maratonas.
Em 2010, após um ano de tratamento de um Linfoma, conseguiu se recuperar e voltar à sua rotina, inclusive de esportes.

Formação e carreira
Amoêdo estudou no colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro e cursou, ao mesmo tempo, Engenharia Civil na UFRJ e Administração de Empresas na PUC-Rio, tendo se graduado, em ambas em 1984, com 22 anos.
 Iniciou suas atividades profissionais, ainda na faculdade, como estagiário de cálculo estrutural e, posteriormente, em uma empresa de Engenharia, em Niterói.

Em 1985, logo após as graduações, participou do programa para Trainee do Citibank, no qual foi aprovado e, posteriormente, em uma turma de 60 trainees de todo o Brasil, foi selecionado pelo banco com mais 3 candidatos, para um programa piloto de treinamento em Porto Rico, participando com pessoas de mais de 10 Países.

Em 1988, foi convidado para trabalhar no Banco BBA-Creditansalt S.A que estava se formando no Brasil.
Nessa instituição, começou como gerente comercial, posteriormente foi promovido a Diretor Regional e, mais tarde a Diretor Executivo.  Em 1999, assumiu a  gestão  da financeira do banco, a Fináustria.

Como parte do acordo para gerir a Financeira João adquiriu 23% das ações da empresa. Sob a sua gestão, a empresa, que em 1999 estava deficitária em suas contas, foi renovada e passou a ter lucro. Na sua administração, a empresa foi eleita uma das 100 melhores para se trabalhar, no Brasil, pela revista Exame. Em 2002, a Fináustria foi vendida por 4 vezes o seu valor patrimonial para o Banco Itaú. Em 2004, Amoêdo foi convidado para assumir a vice-presidência do Unibanco.

Em 2005, deixou as tarefas executivas e foi eleito membro do conselho de administração do Unibanco, e, em 2009, foi eleito membro do conselho de administração do Itaú-BBA, cargo que ocupou até 2015. Atualmente é membro do Conselho de Administração da João Fortes, função que ocupa desde 2011.

Amoêdo é sócio do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG) e colunista do jornal Folha de S.Paulo.

Fundação do Partido Novo
Em 2009, em conversas com amigos, Amoêdo já se mostrava indignado com a quantidade de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos prestados pelo governo. Começou a questionar sobre a possibilidade de envolver exemplos da iniciativa privada para melhorar os serviços públicos, como boa gestão, meritocracia e transparência.

Após conversas com alguns políticos, concluiu que o único caminho para melhorar a vida das pessoas seria trazer novas lideranças para a vida pública, criando uma instituição nova - um partido político diferente dos existentes. O objetivo era construir uma ferramenta que possibilitasse que pessoas que nunca estiveram envolvidas com a política tivessem interesse em participar. A única certeza, segundo Amoêdo, era que a política não estava no caminho certo, as coisas não estavam indo bem, e a população tinha que se envolver.

Junto com 181 cidadãos de 35 profissões diferentes e oriundos de dez estados da Federação, fundou o Novo em 12 de fevereiro de 2011. Em 15 de setembro de 2015, o NOVO teve seu registro definitivo aprovado e Amoêdo se tornou o presidente do Partido, se afastando do cargo em julho de 2017, para concorrer a eleição de 2018 como presidente da República.

De acordo com perfil publicado pela revista Época, para fundar o partido Novo, Amôedo contou com incentivo de banqueiros como Pedro Moreira Salles, Fernão Bracher e do ex-ministro do Banco Central Armínio Fraga. Ele também contratou o escritório Pinheiro Neto para confecção do estatuto, e para colher as 500 mil assinaturas, contratou empresas de marketing.

Posições políticas
É a favor da defesa das liberdades individuais por entender que o livre mercado é o ambiente de negócios que funciona melhor para todos, que o indivíduo é o principal gerador de riqueza e que ele é um agente de mudanças.
Fundador do Partido Novo, Dionisio afirma que todos os eleitos pelo partido seguirão o ideal liberal, com redução do Estado, maior autonomia do indivíduo e diminuição dos impostos.

Em relação ao Bolsa Família, escreve em uma coluna na Folha de S.Paulo que o programa seria o "que traz um dos melhores retornos em relação ao volume investido", mas que não apresentaria "porta de saída clara".

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